Em 1847, com um ano de idade, foi adotado como herdeiro do 12.º daimiô Tokugawa Narikatsu, e o sucedeu em 1849, mudando seu nome para Tokugawa Yoshitomi em 1851. No entanto, em 1858 foi nomeado sucessor da linhagem principal dos Tokugawa devido à morte repentina do 13.º xogum, Tokugawa Iesada, que não deixou herdeiros. A eleição de Yoshitomi transcorreu pacificamente, apesar de outros partidos do governo terem recomendado Tokugawa Yoshinobu e Matsudaira Naritami para o cargo. Diferentemente de Kikuchiyo, aqueles eram adultos. Ao assumir o cargo de xogum, Kikuchiyo alterou seu nome para Iemochi.
Em 22 de abril de 1863, realizou uma grande procissão até Quioto, seguido por 3 000 servos em sua marcha, para visitar o Imperador do Japão. Antes disso, a última vez que em que um xogum visitara Quioto havia sido em 1603.[1]
Como parte do movimento Kobe Gattai (“União da Corte e do Xogunato”), Iemochi casou-se com a Princesa Imperial Kazu-no-miya Chikako, filha do Imperador Ninkō e irmã mais nova do Imperador Kōmei. O casal não deixou filhos, apesar da vontade da esposa.
Iemochi faleceu aos 20 anos de idade, o que levou Kazu-no-miya Chikako a viver como monja até a queda do Xogunato. Acredita-se que a morte de Iemochi tenha sido causada por insuficiência cardíaca após ele desenvolver beriberi, uma doença ocasionada por deficiência de tiamina, porém há suspeitas de que ele tenha sido assassinado.
↑Ponsonby-Fane, Richard. (1956). Kyoto: the Old Capital of Japan, 794-1869, p. 325.
Referências
Rekishi Dokuhon (edição de janeiro de 2006): Tokugawa Shōgun-ke to Matsudaira Ichizoku
Tokugawa Iemochi to sono jidai: wakaki shōgun no shōgai 徳川家茂とその時代: 若き将軍の生涯. Tóquio: Tokugawa kin'en zaidan 徳川記念財団, 2007.
Totman, Conrad. (1980). The Collapse of the Tokugawa Bakufu, 1862-1868. Honolulu: University of Hawai'i Press.
Ligações externas
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Tokugawa Iemochi», especificamente desta versão.
Todos os shoguns Tokugawa descendem de Ieyasu, que é reconhecido como o fundador da dinastia. As linhas tracejadas indicam as adopções dentro do clã xogunal.