Tsukahara (salto)![]() O Tsukahara (/sucararra/) é o movimento de salto acrobático que sugere o voo completo do corpo,[1] onde o ginasta executa na ginastica artística,[2] um salto mortal duplo com um giro (parafuso) no primeiro salto.[2][3][4] Este movimento foi executado inicialmente por Mitsuo Tsukahara em 1970. Chamado internacionalmente de Tsukahara Vault.[5] Pode ser também um salto para trás com meia torção na entrada, seguido por uma meia torção reversa.[5] HistóriaMitsuo Tsukahara, nascido em 22 de novembro de 1947, é um antigo ginasta japonês, várias vezes medalhista olímpico - cinco vezes só em 1976. Ele também é conhecido por ter inventado um salto que atualmente leva o seu nome. Tsukahara foi um importante componente da equipe de ginástica do Japão que venceu a competição por equipes em 1968 (México), 1972 (Munique) e 1976 (Montreal). Em 1970 foi a primeira vez que tal movimento fora mostrado,[5][6] no Campeonato Mundial de Ginástica Artística (World Artistic Gymnastics Championships), na cidade eslovena de Ljubljana,[5] durante as provas que definiriam os campeões por equipes.[5] O ginasta japonês, Mitsuo Tsukahara executou um salto mortal duplo com um parafuso completo no primeiro salto[7] e contribuiu para a conquista da medalha de ouro pela equipe japonesa. Depois da prova de salto sobre o cavalo do Campeonato Mundial de 1970, em Ljubljana, seu nome marcou a história e o futuro da ginástica artística neste referido aparelho e na modalidade. Descrição geralO Tsukahara é o salto de base trabalhado em movimento sobre a mesa de salto. Este salto é realizado tanto por mulheres quanto por homens, e é frequentemente utilizado na competição como salto ou por suas evoluções - com rotação em torno de si mesmo ou em dupla rotação transversal. Menos arriscado que o "salto-lua" ou o Yurchenko - por razões da insegurança ou da realização técnica -, ele é abordado de diferentes maneiras segundo os treinadores. Descrições específicas
AnálisesBiomecânicaNo movimento retilíneo horizontal durante o percurso sobre o trampolim, o ginasta deve se encontrar em posição um pouco avançada. A rotação transversal se cria devido a dois princípios mecânicos: o bloqueio do movimento retilíneo e a pressão descentrada. Desse modo, o ginasta orienta de maneira segura o alto do corpo para criar esta rotação transversal. Já na segunda fase - sobre a mesa – dá-se um movimento que depende em grande parte do que se passa sobre o trampolim, pois, uma vez que o atleta tenha deixado a mesa, ele não pode mais modificar a sua trajetória. Desse modo, tudo acontece antes. A criação da rotação a partir das mãos sobre a mesa depende então dos princípios biomecânicos, ou seja: o ginasta deve ter conservado a rapidez horizontal para bloquear no momento da impulsão e orientar seu corpo a fim de, criar a rotação transversal. Outra noção importante da biomecânica é a transferência de momento cinético. Sendo muito simples, é a eficácia das curvas e envergaduras e a transferência de energia de uma à outra. MuscularO trabalho de impulsão sobre a mesa é o momento chave do Tsukahara, mas não específico a este salto. É a passagem do trampolim para a mesa, que assegura o bloqueio do curso, e, para se ter uma transição eficiente é necessária uma postura segura, ou seja, reta, sem comprometer a bacia e jogar a parte inferior do corpo para trás. Em seguida, não se pode fechar os ombros, é preciso um corpo direito, firme, sólido e a impulsão de braços. Para o sucesso deste salto, não se pode deformar o ângulo formado pelos calcanhares e pelos braços. A posição no ar é também um elemento importante do salto. Os ginastas optam por várias posições: a bacia retro-versé e o corpo firme, ou em ligeira abertura da bacia para proporcionar um pouco mais de rotação. A posição da cabeça, o queixo para baixo em direção a garganta e a posição dos braços posicionados estendidos, na altura da bacia para preparar o trabalho das hélices, no entanto, não são variáveis. Ver também
Referências
Fontes
Ligações externas
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