A Árvore e seus FrutosA Árvore e seus Frutos, também chamada de Árvores e seus Frutos ou Discurso sobre os falsos profetas, é uma parábola de Jesus sobre testar uma pessoa. Passagens com significado similar aparecem no Novo Testamento em Mateus 7:15–20 e em Lucas 6:43–45[1][2]. Relato bíblicoEm Mateus:
Em Lucas:
ApócrifosUma passagem similar aparece no apócrifo do Novo Testamento Evangelho de Tomé, 45 (tradução para o inglês de Patterson-Meyer):
InterpretaçãoOs falsos profetasO pregador e teólogo arminiano John Wesley observa que esta parábola contém um guia importante para reconhecer falsos profetas: Profetas legítimos convertem pecadores a Deus, ou ao menos confirmam e fortalecem a fé dos cristãos, enquanto falsos profetas não. Wesley também afirma que, por causa da simplicidade desta regra, ela pode ser adotada por pessoas com pouca capacidade de raciocínio profundo.[3] Craig Keener aponta que de acordo com os termos do Antigo Testamento, um profeta era reconhecido como falso caso por dois motivos:
Craig Keener também argumenta que "embora muitos judeus instruídos da não acreditassem que ainda existiam profetas tal como no Antigo Testamento, eles ainda acreditavam que falsos profetas ainda existiam [tradução livre]"[4]. Keener também indica que há registros de falsos profetas no primeiro século da era cristã[5] por autores como Flávio Josefo[4]. Assim como essa parábola, a Didaquê também apresenta o teste moral como uma maneira de avaliar a autenticidade de um profeta.[5] Contraste entre figos e uvas contra espinhos e abrolhosCraig Keener diz que "figos e uvas eram comumente cultivados juntos e eram dois do produtos mais comuns da agricultura da Palestina [tradução livre]"[4]. Keener também afirma que estes dois bens eram uns dois mais valiosos e consumidos nos tempos de Jesus enquanto espinhos e abrolhos eram desprezados pelos agricultores, pois atrapalhavam o trabalho no campo.[4] Referências
Ligações externas
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