António Maria Baptista
António Maria Baptista GCTE • ComA (São João Baptista, Beja, 3 de abril de 1863[1] — Lisboa, 6 de junho de 1920) foi um político e militar português que se distinguiu nas campanhas coloniais, tendo chegado a presidente do Ministério (primeiro-ministro), falecendo no exercício desse cargo.[2][3] BiografiaAntónio Baptista segue a carreira militar e combate nas campanhas de África, onde enquanto tenente do Exército participa nas campanhas de ocupação de Moçambique e na captura de Gungunhana. Depois de 1910 assume-se como militante do Partido Democrático. Promovido a Coronel em 1917, também se distinguiu na Primeira Guerra Mundial. No primeiro governo de Domingos Pereira, em 1919 exerce o cargo de ministro da Guerra. Nesse cargo, teve um importante papel na derrota das tentativas de restauração monárquica, no período da Monarquia do Norte, e na repressão das greves de inspiração anárco-sindicalista que foram então desencadeadas. A 15 de Fevereiro desse ano foi feito Comendador da Ordem Militar de São Bento de Avis.[4] No ano seguinte será o próprio coronel encarregado de formar governo, após algumas divergências no Partido Democrático, tendo assumido o cargo a 8 de Março de 1920. A 3 de Junho de 1920 foi agraciado com a Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.[4] Governando num período de grande instabilidade social e política, morre no exercício do cargo, em 6 de Junho de 1920, em pleno conselho de ministros, vítima de uma apoplexia, depois de receber uma carta insultuosa. Foi promovido postumamente a General. Foi iniciado na Maçonaria, na Loja União Latina com o nome simbólico de Ziska.[5] Bibliografia
Notas
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