Banco de Portugal
O Banco de Portugal GCC é o banco central da República Portuguesa. HistóriaFoi fundado em 19 de novembro de 1846, em Lisboa, onde é a sua sede. Surgiu da fusão do Banco de Lisboa e da Companhia Confiança Nacional. Fundado com o estatuto de sociedade anónima, até à sua nacionalização, em 1974, era maioritariamente privado. É o banco emissor de notas denominadas na moeda nacional - o real até 1911, o escudo de 1911 até 1998 e o euro desde 1999. Integra o Sistema Europeu de Bancos Centrais, que foi fundado em junho de 1998. De acordo com a sua Lei Orgânica, o Banco de Portugal prossegue os objectivos e participa no desempenho das atribuições cometidas ao SEBC. Compete ao Banco a supervisão prudencial e a supervisão comportamental das instituições de crédito e das sociedades financeiras[1]. O Banco emite notas de euro e põe em circulação as moedas metálicas, embora o BCE detenha o direito exclusivo de autorizar a sua emissão. Compete-lhe ainda regular, fiscalizar e promover o bom funcionamento dos sistemas de pagamentos, gerir as disponibilidades externas do País e agir como intermediário das relações monetárias internacionais do Estado, bem como aconselhar o Governo nos domínios económico e financeiro. Cabe ao Banco a recolha e elaboração das estatísticas monetárias, financeiras, cambiais e da balança de pagamentos. Acresce ainda a supervisão das entidades que operam com ativos virtuais (criptomoedas em Portugal). A 23 de novembro de 1946 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.[2] Em 1932, foi constituída a Biblioteca do Banco de Portugal.[3] AdministraçãoO actual governador é Mário Centeno. Governadores precedentesAntes de haver governadores, houve vários Diretores ou Presidentes da Direção, como Henrique de Barros Gomes (1843-1898) várias vezes, a última das quais em 1887, e Libânio Ribeiro da Silva, 1.º Visconde de Ribeiro da Silva e 1.º Conde de Ribeiro da Silva (1824-1895), de 1883 a 1886. Foram governadores do Banco de Portugal:[4]
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Referências
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