Insolúvel em água fria ou água quente. Solúvel em éter etílico, acetona, benzeno, clorofórmio, dissulfeto de carbono. Moderadamente solúvel em éter petroleium, oils. Muito pouco solúvel em metanol.
O betacaroteno é um pigmento carotenoideantioxidante. Natural, é uma das formas de se obter indiretamente a vitamina A. Na química de lipídios possuem função de pigmento, sendo precursor (provitamina) da vitamina A (lipossolúvel) que é apolar e lipídica, expressando cor laranja.
Tem sido descobertas grandes propriedades para o betacaroteno nas pesquisas das quais é alvo. Sabe-se hoje que ele é um antioxidante (inibe radicais livres, prevenindo o envelhecimento), beneficia a visão noturna, aumenta a imunidade, dá elasticidade à pele, aumenta o brilho dos cabelos e o fortalecimento das unhas, além de atuar no metabolismo de gorduras.
O betacaroteno também é favorável na obtenção do bronzeamento da pele. Quando transformado em vitamina A em nosso organismo, auxilia na formação de melanina, pigmento responsável por proteger a pele dos raios ultravioleta e conferir o bronzeamento.
Consumir grande quantidade de betacaroteno não é perigoso para o organismo. O único efeito colateral conhecido pelo excesso do mesmo é o aparecimento de uma coloração amarelada na pele, que é inócua e não deixa sequelas, que desaparece com a redução do consumo, denominada por hipercarotenodermia.
Contudo, o consumo de quantidades diárias de 30 mg sob a forma de suplementação farmacológica de betacaroteno, por parte de fumantes, foi associado a um aumento de risco de cancro de pulmão. Por outro lado a ingestão fisiológica de betacaroteno, pela alimentação, não tem este efeito.[3]