Chiropotes utahicki é uma espécie de cuxiú, um Macaco do Novo Mundo, da família Pitheciidae. É endêmico do Brasil, sendo restrito à Amazônia, entre os Xingu e Tocantins.[1] Já foi considerado subespécie do cuxiú-preto (Chiropotes satanas), mas sua a cor de seu dorso difere desse último por ser de um marrom pálido.[3][4] O nome específico frequentemente é mudado para utahickae,[1] mas isso não é recomendado.[5]
Etimologia
Seu nome científico foi dado em homenagem a Uta Hick, uma primatologista alemã que cuidava de cuxiús-barbudos no Zoológico de Colônia. [6][7] Na década de 1980, ela foi a primeira pessoa que conseguiu manter cativos os cuxiús barbudos. [8] Seu nome de casada é Uta Rümpler. [9]
O nome específicoutahicki é frequentemente corrigido para utahickae, [10] já que é ae o sufixo apropriado para o genitivo do nome de uma mulher homenageada (que significa "de Uta Hick") de acordo com as regras do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica. [11][12] Embora -i tecnicamente indique um homenageado masculino, algumas fontes desencorajam a modificação do utahicki anterior, [13] porque não há uma maneira oficial de fazer tais correções sob o atual ICZN (1999) . [14]
↑Silva Jr., J. S. and Figueiredo, W. M. B. (2002). Revisão sistemática dos cuxiús, gênero Chiropotes Lesson, 1840 (Primates Pithecidae). Livro de Resumos do XO. Congresso da Sociedade Brasileira de Primatologia, Amazônia – A Última Fronteira: 21. Belém, Brazil.
↑Bonvicino, C. R., Boubli, J. P., Otazú, I. B., Almeida, F. C., Nascimento, F. F., Coura, J. R. and Seuánez, H. N. (2003). Morphologic, karyotypic, and molecular evidence of a new form of Chiropotes (primates, pitheciinae).American Journal of Primatology 61(3): 123-133.
↑Brandon-Jones, D., Duckworth, J. W., Jenkins, P. D., Rylands, A. B., and Sarmiento, E. E. (2007). The genitive of species-group scientific names formed from personal names. Zootaxa 1541: 41-48.