Cicinho Nota: Para outros significados, veja Cicinho (desambiguação).
Cícero João de Cézare, mais conhecido como Cicinho (Pradópolis, 24 de junho de 1980[1]), é um comentarista e ex-futebolista brasileiro que atuava como lateral-direito. CarreiraInícioCicinho foi revelado pelo Botafogo de Ribeirão Preto, em 1999. O lateral chegou ao Atlético Mineiro em 2001, sendo emprestado pelo Galo ao Botafogo, do Rio de Janeiro, onde atuou no ano de 2002[2][3], retornando ao Galo, para defender o clube de Belo Horizonte em 2003. Em sua passagem pelo Atlético, Cicinho chegou a ser um dos ídolos da torcida, pois suas boas atuações o credenciaram como substituto à altura de Mancini. Cicinho, porém, saiu do clube após uma série de desentendimentos judiciais sobre causas trabalhistas. São PauloNo início de 2004, o jogador assinou contrato com o São Paulo[4]. Em 2005, jogando pelo São Paulo, ganhou no mesmo ano o Campeonato Paulista, Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes da FIFA. Mesmo atuando por dois anos, se tornou um dos maiores ídolos da história do clube na posição, pelas excelentes partidas e boas atuações em jogos decisivos, como no clássico contra o Palmeiras pela Libertadores de 2005, quando marcou golaços nos jogos de ida e volta e na final do Mundial de Clubes, quando teve de marcar o poderoso ataque do Liverpool com Luís García, Kewell e Fernando Morientes. Real MadridApós essas conquistas foi contratado pelo Real Madrid,[5] em dezembro de 2005 e estreando em janeiro de 2006, clube pelo qual conquistou o Campeonato Espanhol, na temporada de 2006–07, apresentando boas exibições. Entretanto, com a chegada do técnico alemão Bernd Schuster no time de Madrid e, também, por conta de uma série de lesões, o jogador acabou não permanecendo nos planos da equipe espanhola para a temporada de 2007–08. RomaApós sair do Real Madrid, em 22 de agosto de 2007, Cicinho acertou sua ida por 9 milhões de euros para a Roma[6]. Empréstimo ao São PauloEm 8 de fevereiro de 2010, o atleta acertou seu retorno ao futebol brasileiro, voltando a defender o São Paulo, por empréstimo junto à Roma[7], até 30 de junho de 2010. Empréstimo ao VillarrealEm 13 de janeiro de 2011, voltou a ser emprestado, desta vez para o Villarreal. Ao final da temporada 2010–11, retornou ao clube italiano para realizar a pré-temporada pela Roma. Sport RecifeEm 21 de junho de 2012 foi anunciado como reforço do Sport Recife para o Campeonato Brasileiro de 2012 com contrato de um ano.[8] Em 02 de dezembro de 2012, depois de atribuir a queda do Sport à Série B a "uma vontade de Deus", Cicinho confirmou que continua no clube para a temporada de 2013.[9] No dia 15 de maio de 2013 foi anunciada a saída de Cicinho do Sport, pois o jogador e o clube não chegaram a um acordo para a renovação de contrato.[10] SivassporA pedido do atual treinador do Sivasspor, Roberto Carlos, Cicinho assinou contrato com o time turco por duas temporadas. Em grande fase na Turquia, Cicinho, em abril de 2014, renovou com o Sivasspor por mais dois anos. Segundo o próprio lateral, o clube está indo muito bem e na briga pelas competições europeias da temporada seguinte, realizando a maior campanha da História do time de Sivas.[11] AposentadoriaEm 6 de março de 2018, anunciou sua aposentadoria em uma coletiva no CT do São Paulo, sendo homenageado logo em seguida. Com a camisa tricolor, somada suas duas passagens, disputou 151 partidas e marcou 21 gols.[12]Em outubro de 2020, Cicinho foi contratado pelo SBT, para ser um dos comentaristas do programa Arena SBT e das transmissões da Copa Conmebol Libertadores pela emissora.[13] Trabalhos na TV
Seleção BrasileiraAtuando pelo São Paulo, foi convocado por Carlos Alberto Parreira para defender a Seleção Brasileira, onde substituiu Cafu na disputa da Copa das Confederações. Cicinho participou diretamente em todos os gols brasileiros na goleada por 4 a 1 contra a Argentina, na final da competição. Cicinho disputou com o Brasil a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, onde foi reserva do capitão da seleção, Cafu. Disputou dois jogos: contra o Japão, o último da primeira fase, como titular e, contra a França, nas quartas-de-final, entrando no segundo tempo da partida em que o Brasil acabou sendo eliminado da competição, após derrota por 1 a 0, com gol de Thierry Henry. Entre 2005 e 2006, atuou em 15 partidas pela Seleção Brasileira, marcando 1 gol. Jogos pela Seleção BrasileiraTítulos
Premiações
Referências
Ligações externas |