Efeitos do álcool na saúdeEm relação aos efeitos do álcool na saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos apontam que o "consumo baixo ou moderado de álcool" resulta em uma redução no risco de doenças coronárias e diabetes ao cancro. Porém, a OMS adverte que "outros riscos para a saúde e o coração associados ao álcool não favorecem uma recomendação geral de seu uso". Foi comprovado que o consumo não moderado de álcool está associado a um maior risco de doença de Alzheimer e outras doenças senis, angina de peito, fraturas e osteoporose, diabetes, úlcera duodenal, cálculo biliar, hepatite A, linfomas, pedras nos rins, síndrome metabólica, câncer no pâncreas, doença de Parkinson, artrite reumática e gastrite[1]. O consumo não moderado também pode dificultar a memória e o aprendizado, e até piora a pontuação em testes de QI[1]. Todavia, um estudo sobre vinhos publicado na American Journal of Clinical Nutrition descobriu que vinhos sem álcool possuem os mesmos benefícios do vinho comum, e que o álcool pode reduzir os benefícios. Acredita-se que sejam os flavonoides presentes no vinho da uva que protegem contra doenças do coração e alguns tipos de câncer. Eles aceleram o sangue durante o consumo de bebida.[carece de fontes] Porém, um estudo recente veio demonstrar que o consumo de álcool é culpado por mais casos de cancro do que se julgaria[2]. Segundo o estudo, mais de 2600 casos de câncer da mama e quase 1300 casos de câncer da boca estariam relacionados com o hábito do consumo de álcool na Austrália.[2] Nem todos os animais possuem o organismo resistente ao alcoolismo.[3] Pesquisas recentes sobre os efeitos do álcool no cérebro de adolescentes mostram que essa substância, consumida num padrão considerado nocivo, afeta as regiões responsáveis por habilidades como memória, aprendizado, autocontrole e principalmente a capacidade motora. O hipocampo está ligado aos processos de memorização e aprendizado. Experimentos com ratos realizados na Universidade Duke, nos Estados Unidos, mostraram que, em cobaias adolescentes, o álcool tornou mais lenta do que em espécimes adultos a atividade dos neurônios envolvidos na formação de novas memórias. Conforme foi aumentada a dosagem de álcool, a atividade cessou completamente[1]. Em adolescentes humanos, isso pode ser a explicação para os lapsos de memória durante o abuso do álcool. Antigamente, pensava-se que essa situação ocorria apenas em adultos. O lobo frontal está ligado à concentração, ao planejamento e à iniciativa; essa área é essencial para qualquer pessoa controlar o impulso e medir as consequências de seus próprios atos. Um estudo realizado na Universidade da Carolina do Norte submeteu ratos ao equivalente a quatro dias de intensa bebedeira. O dano cerebral nas cobaias adolescentes foi duas vezes maior do que nas adultas. Com base nisso, conclui-se que o consumo de álcool em larga escala na adolescência pode levar o adolescente, na fase adulta, a ter dificuldades para, entre outras coisas, tomar decisões e definir o que é certo ou errado para si.[4] Ver também
Referências
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