Foi ministro das relações exteriores da Suécia de 1978 a 1979 e mais tarde se tornou o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica. Como tal, Blix foi o primeiro representante ocidental que inspecionou as consequências da catástrofe de Chernobyl na União Soviética "in loco", e liderou a resposta da agência à eles. Blix também foi o chefe da fiscalização da ONU; Verificação e Inspeção da Comissão, no período de março de 2000 a junho de 2003, quando foi sucedido por Dimitris Perrikos. Em 2002, a Comissão começou a procurar no Iraque armas de destruição em massa, em última análise, não encontrando nenhuma. Em fevereiro de 2010, o governo dos Emirados Árabes Unidos anunciou que Blix seria o chefe de um conselho consultivo para um programa de energia nuclear.[1][2][3][4][5][6][7]
Entre 1962 e 1978 Blix era um membro da delegação sueca na Conferência de Desarmamento em Genebra. Ele ocupou vários outros cargos na administração sueca entre 1963 e 1976, e 1961-1981 serviu para a delegação sueca para as Nações Unidas. De 1978 a 1979, Blix foi o ministro dos Negócios Estrangeiros sueco.[1][2][3][4][5][6][7]
Blix presidiu o Partido Liberal Sueco em campanha durante referendo de 1980 sobre a energia nuclear, fazendo campanha em favor da manutenção do programa sueco de energia nuclear.[1][2][3][4][5][6][7]
Chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (1981-1997)
Tornou-se Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica entre 1981 e 1997, depois de Sigvard Eklund. Pessoalmente fez visitas de inspeção repetidas ao reator nuclear iraquiano Osiraq antes de sua tentativa de destruição pelos iranianos, em 1980, e sua eventual destruição pela Força Aérea israelense em 1981 durante a Operação Opera. Embora a maioria concordasse que o Iraque estava longe de ser capaz de construir uma arma nuclear, os iranianos e israelenses sentiram que um ataque poderia ocorrer usando armas de destruição em massa, bem antes de combustível ou energia nuclear serem desenvolvidos. O ataque foi considerado como violação da Carta das Nações Unidas e Direito Internacional e foi amplamente condenado. O Iraque foi alternadamente elogiado e admoestados pela AIEA por sua cooperação e falta dela. Foi somente após a primeira Guerra do Golfo que a extensão dos programas nucleares do Iraque, que tinham mudado de um projeto pra arma à base de plutônio para um de urânio enriquecido. Esses projetos tornaram-se conhecidos após a destruição de Osiraq.[1][2][3][4][5][6][7]
Outro evento significativo durante seu tempo como chefe da AIEA foi o Acidente Nuclear de Chernobyl em 26 de abril de 1986, um acidente nuclear classificado como nível 7 na Escala Internacional de Ocorrências Nucleares.[1][2][3][4][5][6][7]