Ismail Kadare
Ismail Kadare (Gjirokastër, 28 de janeiro de 1936 – Tirana, 1 de julho de 2024) foi um escritor albanês. Filho de um funcionário público, presenciou a devastação da Albânia pelas tropas que se digladiaram durante a Segunda Guerra Mundial, experiência que deixou as suas marcas tanto na sua vida como na sua obra. Kadare foi considerado um dos maiores escritores e intelectuais europeus do século XX e, além disso, como uma voz universal contra o totalitarismo.[1] VidaEstudou história e filologia na Universidade de Tirana e no Instituto Gorky de Literatura em Moscou.[2] Depois de sofrer ameaças do regime comunista albanês, exilou-se em França em outubro de 1990.[3] Kadare aproveitou qualquer oportunidade para atacar o regime em suas obras, por meio de alegorias políticas, entendidas por educados leitores albaneses.[4] Recebeu muitos prémios literários, e foi nomeado diversas vezes para o Prémio Nobel da Literatura, onde quase sempre aparece na lista de favoritos.[2] Recebeu o Prémio Internacional Man Booker em 2005.[3] Em 2009 foi galardoado com o Prêmio Príncipe de Astúrias das letras. A maioria de seus livros foi traduzida para o português com base no original albanês por Bernardo Joffily. MorteKadare morreu no dia 1° de julho de 2024, aos 88 anos em Tirana, capital da Albânia, vitimado por uma parada cardíaca.[5] Lista (incompleta) de obrasAs datas referem-se à primeira edição portuguesa e não correspondem à data ou ordem de escrita:
Prêmios
Referências
Ligações externas
|