Joaquim Mendes da Costa do Amaral CvA (Alcácer do Sal, Santa Maria do Castelo, 4 de janeiro de 1889 - Lisboa, Santa Maria de Belém, 8 de agosto de 1961) foi um engenheiro, oficial do exército, professor e político português.
Carreira
Irmão de João Mendes da Costa do Amaral.
Cursou a Escola Militar, onde se formou como Engenheiro Industrial.
Joaquim Mendes do Amaral foi Professor da Escola de Guerra.[1][2]
Adido militar, viajou pela Europa Ocidental e por África.
Entre 15 de maio e 8 de outubro de 1918 ocupou a pasta de Ministro do Comércio ou Secretário de Estado do Comércio, que acumulou com a interinidade no Ministério das Finanças entre 1 de junho e 8 de outubro.[1][2]
Em 15 de fevereiro de 1919 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar de São Bento de Avis.[3]
Sendo capitão, foi membro da Comissão Distrital de Lisboa do Partido Republicano Conservador.[2]
De raiz política Dezembrista, filiou-se no Partido Republicano Presidencialista, pelo qual foi candidato ao Município de Lisboa e Deputado, por Lisboa, em 1922.
Entre 23 de abril e 11 de junho de 1928, Joaquim Mendes do Amaral foi Presidente da Comissão Administrativa Municipal da Câmara Municipal de Cascais[2][4].
Entre 7 de julho e 10 de novembro de 1928 desempenhou igualmente as funções de Ministro de Agricultura.[1][2]
Joaquim Mendes do Amaral foi Governador do Banco de Angola (1932-1936), delegado do Governo junto da Companhia Nacional de Navegação (1936),[2] Presidente do Conselho de Administração da Companhia de Seguros Alentejo.
Na União Nacional foi vogal da I Comissão Executiva (1932) e presidiu à sua VII Comissão Executiva (1945).[2]
Atingiu o posto de Major.[2]
Foi Vice-Presidente da Assembleia Nacional de Portugal e, finalmente, Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal em 1961 até à sua morte a 8 de agosto desse mesmo ano.[1][2]
Referências