Luís Edmundo Pereira (Juazeiro, 21 de junho de 1949) é um ex-futebolistabrasileiro que atuava como zagueiro central. É considerado um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro e teve participação decisiva nas conquistas da chamada "Academia".[5][6] Luís Pereira é o segundo zagueiro com mais jogos com a camisa do Palmeiras.[7]
Iniciou a carreira de jogador aos 18 anos, pelo São Bento. Antes do futebol, trabalhou como torneiro mecânico e ensacador de farinha.[8]
Com 35 gols em 568 partidas, é o zagueiro que marcou mais gols com a camisa palmeirense.[9][8]
Além de escrever seu nome na história do Palmeiras, também é ídolo do Santo André e do Atlético de Madrid, da Espanha, onde foi jogar numa época em que apenas grandes jogadores eram contratados pela Europa.
É considerado o 37º (trigésimo sétimo) melhor jogador sul-americano de futebol do século XX, pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), entre tais, o melhor zagueiro central do Brasil.
Terminou sua carreira somente em 1997, com 47 anos.
Na cultura popular
Na dublagem em português, o personagem Chaves cita o nome de Luís Pereira ao jogar bola com Quico, no seriado El Chavo del Ocho.[10] Também é citado na música Camisa 10, de Luiz Américo, onde ganhou a alcunha de Pau-pereira, pela sua força, em alusão à árvore.
Expulsões históricas
Na Copa do Mundo de 1974, foi o primeiro jogador brasileiro a ser expulso com cartão vermelho na história das Copas[11], na derrota do Brasil para os Países Baixos por 2 a 0 (placar já presente no momento da falta), por entrada violenta no jogador holandês Neeskens.[8]
Em 1997, Luís Pereira participou de jogo festivo em sua homenagem no Estádio Adauto Moraes, em Juazeiro, jogando pela Seleção Brasileira master contra o time local. Logo no início do jogo, após uma falta dura, Luís Pereira foi expulso e a torcida no estádio ficou enfurecida ao ponto do prefeito retirar o juiz do jogo, substituí-lo e recomeçar o jogo com o Luís Pereira em campo.[8]
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