Manuel Emídio da Silva
Manuel Emygdio da Silva (Lisboa, 18 de outubro de 1858 — Lisboa, 15 de julho de 1936), foi um engenheiro, cronista e político.[1] Ligado à construção do caminho-de-ferro da Beira Alta,[2] foi professor no Liceu da Guarda e correspondente naquela cidade do Diário de Notícias. Fixou-se em Lisboa, onde ingressou na política e foi deputado. Com Ramada Curto e Adriano Júlio Carvalho, foi um dos fundadores, a 21 de Junho de 1914, da associação que tem como objetivo angariar fundos para o Jardim Zoológico de Lisboa, onde está instalado um monumento com o seu busto.[3] Usou o pseudónimo L. Mano. BiografiaManuel Emygdio da Silva era engenheiro, especializado como técnico ferroviário, tendo trabalhado na Companhia dos Caminhos de Ferro da Beira Alta e noutras. Esteve ligado à construção do caminho-de-ferro na Beira Alta. Foi professor no Liceu da Guarda, cidade onde seria correspondente entre 1887 e 1888 do Diário de Notícias de Lisboa.[2] Depois de se fixar em Lisboa, manteve até 1936 uma coluna naquele jornal, intitulada Cousas & lousas, que lhe granjeou notoriedade como cronista. Também se dedicou à crítica de arte, sob o pseudónimo de El Mano. Era amigo de infância de Columbano Bordalo Pinheiro, tendo escrito artigos elogiosos sobre a obra do artista.[4] Publicista com vasta colaboração jornalística no Diário de Notícias, escreveu regularmente sobre a implantação do turismo em Portugal, mantendo ligação à Sociedade de Propaganda de Portugal, fundada em 1908. Foi autor de um conjunto de descrições geográficas constantes do Guia de Portugal, coordenado por Raúl Proença, e de vários guias turísticos e de viagem.[2] Foi presidente da direcção do Jardim Zoológico de Lisboa (1911-36), tornando-o num dos melhores da Europa. Por sua iniciativa foi construído em Penacova, um mirante, inaugurado em 31 de maio de 1908, que na atualiade mantém o nome de Mirante Emygdio da Silva.[2] . ObrasEntre outras, é autor das seguintes obras:
Referências
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