A Bósnia e Herzegovina encontrava-se, desde 1878, sob domínio da Áustria-Hungria, mas era ligada étnica e culturalmente ao reino independente da Sérvia, que almejava restabelecer as fronteiras do antigo Império Sérvio do século XIV. Já o arquiduque pretendia reorganizar o Império Austro-Húngaro, federalizando o estado, e conter os ideais expansionistas da monarquia sérvia.
O atentado, planejado por militares sérvios, gerou uma crise entre a Áustria-Hungria e a Sérvia, culminando em 23 de julho de 1914, quando a Áustria-Hungria envia à Sérvia um ultimato, fazendo várias exigências concernentes às investigações sobre o atentado e à repressão de atividades antiaustríacas. Tais exigências feriam a soberania da Sérvia, que, no entanto, acatou-as, com exceção de uma: a de que autoridades austríacas fizessem investigações em território sérvio. Essa recusa foi o casus belli. Em 28 de julho, os austro-húngaros declaram guerra à Sérvia e, em 29 de julho, Belgrado, capital do Reino da Sérvia, é bombardeada. Imediatamente são acionadas as alianças de cada um dos contendores. O Império Alemão alinha-se ao lado do Império Austro-Húngaro, enquanto o Império Russo sai em defesa da Sérvia. Começava assim a Primeira Grande Guerra.[3]
Participantes
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↑José Jobson Arruda; Aquino, Denize e Oscar. «Primeira Guerra Mundial». Cultura Brasi. Consultado em 10 de julho de 2012. Arquivado do original em 27 de novembro de 2010A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)