Press TV
Press TV é uma rede televisiva que transmite notícias e documentários em inglês. É afiliada à IRIB (Islamic Republic of Iran Broadcasting), que é de propriedade estatal, mas sua gestão é independente do governo iraniano.[3] A Press TV é baseada em Teerã com sucursais em várias outras cidades do mundo, incluindo Londres, Beirute, Damasco, Cabul e Gaza. Conta com 26 correspondentes internacionais e emprega mais de 500 pessoas em todo o mundo. Propõe-se a ser uma terceira alternativa à mídia (que considera tendenciosa) HistóriaO website da Press TV foi lançado no final de janeiro de 2007.[4] As primeiras experiências de uso de satélites foram realizadas no final de abril de 2007. O canal foi lançado em 3 de julho de 2007.[5] Em 18 de março de 2009, a Press TV lançou um novo site com nova interface gráfica.[6] O novo site ficou disponível em um endereço alternativo (www.presstv.ir/new) até 31 de março de 2009, quando o sítio web anterior foi completamente substituído. Em 5 de abril, Press TV colocou à disposição dos seus usuários seu sitio web em duas versões - uma "clássica", com menos gráficos, e a versão regular. VisãoA Press TV tem como missão declarada oferecer um olhar alternativo e independente das notícias emitidas pela BBC, CNN ou Al Jazeera, particularmente no que concerne ao Oriente Médio. Segundo a Press TV, após os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, os meios de comunicação mundiais têm feito uma cobertura muito limitada dos acontecimentos mundiais.[7][8] Seus responsáveis manifestaram, desde o início das transmissões, sua intenção de cobrir as notícias de maneira distinta dos meios anglófonos tradicionais, tais como BBC World News e CNN International. Afirmam que sua linha editorial não depende de diretrizes de nenhuma organização comercial ou governamental, nem sofre pressões internas que possam afetar sua independência. A Press TV compete com canais de notícias via satélite como Al Jazeera English, France 24 e Russia Today, os quais já estavam estabelecidos antes de seu lançamento.[9] Críticas e controvérsiasO periódico israelense The Jerusalem Post,[10] reproduzido pelo site oficial da Christian Broadcasting Network,[11] criticou a Press TV por publicar, em seu sítio web, um artigo do historiador britânico Nicholas Kollerstrom,[12] que foi descrito por alguns como um negacionista do Holocausto judeu.[13] O periódico inglês The Guardian também noticiou que "o site da Press TV publicou um artigo no qual se afirmava que o Holocausto é científicamente impossível."[14] O semanário canadense conservador Maclean's assinala que "a maioria dos informes noticiosos da Press TV tem base em fatos verídicos". No entanto, ainda segundo a Maclean's, a Press TV comete "erros intencionais" - por exemplo, ao noticiar no seu site, sem citar fontes, que o governo do Líbano estaria convertendo o campo de refugiados palestinos Nahr al-Bared em base militar norte-americana. Maclean's, entretanto assinala que "a maioria dos informes noticiosos da Press TV se baseia em fatos verídicos"[15] Nick Ferrari, um proeminente jornalista britânico negou-se a moderar um programa da Press TV em 30 de junho de 2009, depois de saber como o governo iraniano lidou com a crise que se seguiu às eleições presidenciais. Ferrari comentou no jornal The Times que a cobertura da Press TV havia sido "razoavelmente equilibrada até as eleições".[16] Os usuários do site da Press TV acusaram reiteradamente os administradores de remover ou editar comentários que fossem conflitantes com a agenda política do governo iraniano. A página não contém uma política de manejo dos comentários de usuários mas o link para o correio eletrônico e demais endereços funciona.[17] Em 9 de julho de 2009, a Press TV reportou que sua licença de operação na Jordânia fora revogada. O governo jordano, segundo Press TV, não informou as razões da revogação.[18] Em 15 de outubro de 2012 a Press TV noticiou que a Comissão Europeia a baniu da transmissão por satélite para a Europa, pelo que a Eutelsat interrompeu a transmissão.[19][20][21][22] Referências
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