Renato de Bourbon-Parma
Renato Carlos Maria José (Schwarzau am Steinfeld, 17 de outubro de 1894 – Copenhague, 30 de julho de 1962), foi um Príncipe de Parma, o sétimo filho sobrevivente do duque Roberto I de Parma e de sua segunda esposa, a infanta Maria Antónia de Portugal. Era neto do duque Carlos III de Parma, e do rei Miguel I de Portugal. Foi pai da rainha Ana da Romênia.[1] Início da vidaRenato de Bourbon-Parma era o décimo-nono entre as vinte e quatro crianças de Roberto I, o último soberano do extinto Ducado de Parma e Placência. Sua mãe era a princesa Maria Antonia, era filha do exilado rei Miguel I de Portugal. Pelo primeiro e segundo casamento de seu pai, Renato tinha dezessete irmãos que sobreviveram à infância. Dois dos mais famosos, incluindo a imperatriz Zita da Áustria e o príncipe Félix, consorte de Carlota de Luxemburgo. Renato nasceu em Schwarzau am Steinfeld.[2] Ele foi criado na Áustria.[3] Estudou na Theresianum em Viena, formou-se a partir de uma academia militar e serviu ao império nas forças armadas reais como um oficial da cavalaria. Durante a Primeira Guerra Mundial, os irmãos de Renato, os príncipes Sixto e Xavier, decidiram lutar pela causa da Tríplice Entente, enquanto Renato e seus irmãos Elias, Duque de Parma e Félix, lutaram no lado oposto e se juntaram ao exército austríaco e à causa dos Impérios Centrais. Sua irmã, Zita, foi casada com o arquiduque Carlos I da Áustria, que se tornou o Imperador da Áustria em 21 de novembro de 1916. Com a queda da monarquia dos Habsburgos em 1918, o príncipe Renato mudou-se para a França. Casamento e filhosEm 9 de Junho de 1921, Renato casou-se com a princesa Margarida da Dinamarca, em Copenhaga.[2] Ela era filha do príncipe Valdemar da Dinamarca (ele próprio era o filho mais novo de Cristiano IX da Dinamarca) por sua esposa a princesa Maria de Orléans. Embora seu pai fosse luterano, Margarida tinha sido criada na fé católica de sua mãe.[4] Seus pais haviam concordado antes do casamento que todos os seus filhos seriam criados como luteranos, a religião de seu pai, e que todas as suas filhas seriam criadas como católicas romanas. O casal teve quatro filhos:
Renato morreu em 30 de julho de 1962, aos 67 anos de idade.[2] Títulos, estilos e honrasTítulos
Honras
Referências
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