Tênis nos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 - Simples feminino
O torneio de simples feminino de tênis nos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 foi disputado entre 24 e 31 de julho de 2021 no Parque de Tênis de Ariake, localizado na ilha artificial de mesmo nome, no bairro de Koto, em Tóquio.[1] Um total de 64 tenistas de 32 Comitês Olímpicos Nacionais (CON) participaram do evento.[2] Belinda Bencic, da Suíça, derrotou Markéta Vondroušová, da República Tcheca, por 7–5, 2–6, 6–3 na final para conquistar a medalha de ouro. Foi o primeiro título da Suíça em simples feminino.[3] Na disputa pela medalha de bronze, Elina Svitolina da Ucrânia derrotou Elena Rybakina, do Cazaquistão, por 1–6, 7–6(5), 6–4. Foi a primeira medalha olímpica da Ucrânia no tênis.[4] A portorriquenha Monica Puig era a então defensora da medalha de ouro em 2016, mas desistiu para se recuperar de uma cirurgia no ombro.[5] Com a medalhista de prata de 2016, a alemã Angelique Kerber, também fora do torneio, a checa Petra Kvitová, que era a defensora da medalha de bronze foi a única das medalhistas de 2016 a participar, mas foi derrotada na segunda rodada pela belga Alison Van Uytvanck.[6] QualificaçãoCada Comitê Olímpico Nacional (CON) poderia inscrever até quatro tenistas no torneio de simples, limite introduzido desde os Jogos Olímpicos de 2000. A qualificação se deu prioritariamente através do ranking da WTA de 7 de junho de 2021 com a definição de 56 vagas. Uma restrição adicional é que as competidoras estariam elegíveis desde que tenham participado da Copa Billie Jean King entre 2017 e 2020 (com algumas exceções). Existem, no total, 64 vagas disponíveis.[7] Mais seis vagas estavam disponíveis por meio de quotas continentais: quatro por meio de eventos multiesportivos (duas nos Jogos Pan-Americanos de 2019, uma nos Jogos Asiáticos de 2018 e uma nos Jogos Pan-Africanos de 2019) e duas por meio do ranking mundial (uma para a Europa e Oceania de CONs sem tenistas ainda classificados). As quatro vagas continentais tiveram precedência sobre o ranking mundial, então as vencedoras (Nadia Podoroska, Verónica Cepede Royg, Mayar Sherif e Wang Qiang) não contavam entre as 56 classificadas via ranking, mas eram consideradas para o limite de quatro competidoras por CON.[7] Houve garantia de uma vaga à nação anfitriã. Se o Japão conquistasse uma vaga pelo ranking mundial, a vaga seria realocada a 57ª melhor tenista no mesmo ranking.[7] Por fim, uma vaga foi reservada para uma ex-campeã olímpica ou de Grand Slam ainda não classificada no ranking. Para preencher esse critério a jogadora deveria ter ganho uma medalha de ouro olímpica ou uma final de Grand Slam em simples, estar entre as 300 melhores no ranking mundial e ser de um CON que ainda não tivesse qualificado quatro tenistas. Se várias jogadoras atendessem a esses critérios, aquela com mais títulos se qualificaria; se ainda houvesse empate, a tenista com melhor ranking se qualificaria. Se nenhuma jogadora atendesse a esses critérios, a vaga seria realocada a 57ª ou 58ª colocado do ranking.[7] Para Tóquio, essa cota foi preenchida pela campeã do US Open de 2011, Samantha Stosur (Venus Williams não era elegível porque os Estados Unidos já tinham quatro jogadoras inscritas e a atual campeã olímpica Monica Puig desistiu devido a uma lesão).[8] FormatoA competição consiste de um torneio de eliminação única, com as perdedoras das semifinais disputando a medalha de bronze. As partidas são em melhor de três sets, com um desempate (tiebreak) sendo jogado em todos os sets ao chegar em 6–6, incluindo o último set da partida.[9] CalendárioHorário local (UTC+9)
Medalhistas
Cabeças de chave
ResultadosA competição foi realizada ao longo de sete dias até a definição das medalhistas:[10] Legenda
Fase final
Chave superiorChave 1
Chave 2
Chave inferiorChave 3
Chave 4
Referências
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