Share to: share facebook share twitter share wa share telegram print page

António Costa Lobo

António da Costa Lobo, c. 1892.

António de Sousa da Silva da Costa Lobo (Porto, 1840 - Lisboa, 1913) foi um advogado, político, professor, historiador e escritor português.

A par da sua carreira política - par do reino, ministro e conselheiro de Estado - foi professor do Curso Superior de Letras e um estudioso do sebastianismo[1].

Como historiador investigou sobretudo os séculos XV e XVI e como escritor projectou uma trilogia dramática que resumisse a história de Portugal, da qual veio apenas a publicar o drama em verso intitulado Afonso de Albuquerque, em 1886, e o auto dramático Portugal Sebastianista, em 1909. A sua vida e obra foi marcada pelas ideias krausistas.

Biografia

Nascido no Porto, numa abastada família dedicada ao negócio de vinhos, Costa Lobo frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, concluindo os estudos em 1864 com a dissertação »O Estado e a liberdade de associação».

Exercendo a magistratura, foi accionista de várias companhias, como a Companhia Geral do Crédito Predial Português, sócio de associações como a Sociedade das Casas de Asilo da Infância Desvalida de Lisboa.

Além de historiador, até ao fim da Monarquia, foi membro da Câmara dos Pares, dignidade em que sucedeu a seu pai. Em 1892 assumiu a pasta dos Negócios Estrangeiros e pertenceu ao Conselho de D. Manuel II de Portugal, tendo honras de ministro de Estado honorário. Ao longo deste percurso foi agraciado com várias condecorações[2].

Obras publicadas

  • 1864 - O Estado e a Liberdade de Associação
  • 1877 - Memorias de um soldado da India compiladas de um Manuscripto Portuguez do Museu Britannico
  • 1886 - Afonso de Albuquerque
  • 1893 - Descargo da Minha Responsabilidade de Ministro
  • 1903 - História da Sociedade em Portugal no Século XV[3]
  • 1906 - Portugal e Miguel Ângelo Buonarróti
  • 1909 - História e Prefiguração Dramática
  • 1909 - Origens do Sebastianismo
  • 1909 - Portugal Sebastianista
  • 2011 - Origens do Sebastianismo[4]

Foi ainda tradutor e prefaciador de Sátiras, de Juvenal (1878-81), e editor literário do poema «Joaneida», de frei João Evangelista Xavier, que deixou inédito[5].

Referências

Ligações externas

Kembali kehalaman sebelumnya