O banco foi criado pela Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, de autoria da deputada Sandra Cavalcanti que depois foi nomeada sua primeira presidente. O BNH foi, inicialmente, uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda. Depois foi repassado ao Ministério do Interior, por força do Decreto nº 60.900, de 26 de junho de 1967.
Foi modificado pela Lei nº 5.762, de 14 de dezembro de 1971, em empresa pública, de personalidade jurídica de direito privado, com seu patrimônio próprio, permanecendo no Ministério do Interior.
Passou a ser um banco de segunda linha, sem operar diretamente com o público. Atuava por intermédio de bancos privados ou públicos, e de agentes promotores, tais como as companhias habitacionais e as companhias de água e esgoto.
Em 5 de janeiro de 1983 foi publicado na Folha de S. Paulo uma matéria de José Carlos de Assis sobre as relações do BNH com o grupo Delfin do empresário Ronald Levinsohn. Uma dívida de setenta bilhões de cruzeiros fora quitada com ativos imobiliários no Rio que valiam nove bilhões de cruzeiros.[1]
↑ abcdBrasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «BANCO NACIONAL DA HABITACAO (BNH)». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de novembro de 2020
ARRETCHE, Marta. "Intervenção do Estado e setor privado: o modelo brasileiro de política habitacional" in Espaço & Debates, São Paulo, v. X, n. 31, pp 21–36, 1990.