Campeonato Paulista de Futebol de 1978
O Campeonato Paulista de Futebol de 1978 foi uma competição oficial realizada pela Federação Paulista de Futebol. Teve o Santos como campeão e Juary, do mesmo clube, como artilheiro, com 29 gols. Vinte equipes participaram do campeonato. Em função da Copa do Mundo de 1978, o calendário da CBD fixou o início da competição regional para o segundo semestre do ano, sendo que o mesmo se estenderia até o primeiro semestre de 1979, tornando essa edição uma das mais longas da história desse campeonato, com três turnos, octogonais para se chegar ao campeão dos dois primeiros e um quadrangular com os melhores do terceiro turno para se definir o campeão. Primeiro turnoA primeira rodada do primeiro turno teve início em 20 de agosto de 1978. Houve um clássico logo nessa rodada, com o Corinthians, campeão da edição anterior, empatando com a renovada equipe do Santos. Ao fim de dezenove rodadas, classificaram-se para o octogonal decisivo Ponte Preta e Santos, pelo Grupo A; São Paulo e Portuguesa, pelo Grupo B; Guarani e Corinthians, pelo Grupo C; e Palmeiras e XV de Jaú, pelo Grupo D. Na final, em 26 de novembro, houve novo jogo entre Corinthians e Santos, com a equipe da capital sagrando-se campeã do primeiro turno ao derrotar o rival por 1 a 0. Classificação
Quartas de final
Na prorrogação, o empate sem gols deu a classificação ao Santos, por ter marcado mais gols na primeira fase.
Na prorrogação, o empate sem gols deu a classificação ao Guarani, por ter marcado mais gols na primeira fase.
Semifinais
Final
Segundo turnoO segundo turno foi iniciado no mesmo dia. Depois de dezenove rodadas, Guarani e Juventus classificaram-se pelo Grupo A; Corinthians e Botafogo, pelo grupo B; Ponte Preta e Francana, pelo Grupo C; e Santos e Ferroviária, pelo Grupo D. A final foi entre Ponte Preta e Guarani, que empataram por 1 a 1 em 27 de junho de 1979. A Ponte Preta sagrou-se campeã do segundo turno, em função da melhor campanha. Classificação
Quartas de final
Semifinais
Final
Na prorrogação, o empate sem gols deu o título à Ponte Preta, por ter marcado mais gols na primeira fase. Terceiro turnoSomando-se os pontos do primeiro e segundo turnos, foram definidas as equipes que disputariam um terceiro turno. O Corinthians, campeão do primeiro turno, tinha a vaga garantida, mas o campeão do segundo turno ainda não tinha sido definido, porque o Guarani, um dos finalistas, disputava ao mesmo tempo a Libertadores e não tinha datas para fazer a final com a Ponte Preta. A Macaca, então, propôs ficar com a cabeça-de-chave de um dos grupos, reservada ao campeão do segundo turno, e a proposta foi aceita[2] — os dois clubes campineiros tinham vaga garantida, independentemente de ganhar o segundo turno, pelo índice técnico. Também entraram pelo índice técnico Santos, São Paulo e Palmeiras. O Paulista, campeão do Torneio Incentivo, e o Juventus, vice-campeão, também tinham vagas garantidas, porém o clube de Jundiaí perdeu a sua por ter ficado na penúltima colocação, e o Botafogo, como quinto colocado pelo índice técnico, entrou em seu lugar.[3] Portuguesa, com o melhor ataque entre os times restantes, e Francana, com a melhor renda entre os times restantes, completaram os dez clubes do terceiro turno. A Portuguesa Santista foi rebaixada de maneira direta. O Paulista disputou uma melhor-de-quatro-pontos com o Velo Clube e foi confirmado como a segunda equipe rebaixada.
*Guarani e Ponte Preta ainda não tinham decidido o segundo turno. Os clubes que disputaram o terceiro turno foram divididos em grupos para efeito de classificação, porém todos jogaram contra todos em jogos de ida. Ao fim das nove rodadas, Guarani e São Paulo classificaram-se no Grupo A, enquanto Palmeiras e Santos ficaram com as vagas do Grupo B.
Semifinais
Guarani — Neneca; Mauro Cabeção, Gomes, Édson e Odair; Zé Carlos, Renato e Zenon; Capitão, Careca (João Carlos) e Bozó. Técnico: Carlos Alberto Silva. Santos — Flávio; Nélson, Joãozinho, Antônio Carlos e Gilberto Sorriso; Zé Carlos, Toninho Vieira e Pita; Claudinho (Célio), Juary e João Paulo. Técnico: Chico Formiga.
Palmeiras — Gilmar; Rosemiro (Sotter), Marinho Peres, Beto Fuscão e Pedrinho; Pires, Ivo e Jorge Mendonça; Amilton Rocha (Zé Maria), Toninho e Baroninho. Técnico: Telê Santana. São Paulo — Waldir Peres; Getúlio, Marião, Bezerra e Aírton; Chicão, Teodoro (Muricy) e Darío Pereyra (Vílson Taddei); Edu Bala, Serginho Chulapa e Zé Sérgio. Técnico: Rubens Minelli. Finais
Santos — Flávio; Nélson, Joãozinho, Antônio Carlos e Gilberto Sorriso; Zé Carlos, Toninho Vieira e Pita; Claudinho, Juary e João Paulo. Técnico: Chico Formiga. São Paulo — Waldir Peres; Getúlio, Marião, Tecão e Aírton; Chicão, Teodoro (Vílson Taddei) e Darío Pereyra; Edu Bala, Serginho Chulapa e Zé Sérgio. Técnico: Rubens Minelli.
Santos — Flávio; Nélson, Joãozinho, Antônio Carlos e Gilberto Sorriso; Toninho Vieira, Rubens Feijão e Pita; Claudinho, Juary e Célio. Técnico: Chico Formiga. São Paulo — Waldir Peres; Getúlio, Marião (Bezerra), Tecão e Aírton; Chicão, Vílson Taddei (Neca) e Darío Pereyra; Edu Bala, Serginho Chulapa e Zé Sérgio. Técnico: Rubens Minelli.
Santos — Flávio; Nélson, Antônio Carlos, Luís Antônio Neto (Fernando) e Gilberto Sorriso; Zé Carlos, Toninho Vieira e Pita (Rubens Feijão); Nílton Batata, Juary e Claudinho. Técnico: Chico Formiga. São Paulo — Waldir Peres; Getúlio, Tecão, Bezerra e Aírton; Chicão, Darío Pereyra (Vílson Taddei) e Viana (Edu Bala); Zé Sérgio, Muricy e Neca. Técnico: Rubens Minelli. O Santos detinha a vantagem do empate na prorrogação por ter marcado mais gols na terceira fase e sagrou-se campeão.
Notas e referênciasNotasReferências
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