Campeão da Copa do Mundo FIFA de 2022, realizada no Catar, Scaloni levou a Albiceleste ao título mundial depois de 36 anos. Após a conquista, o comandante superou nomes como Josep Guardiola e Carlo Ancelotti e foi eleito o melhor técnico do ano, sendo o primeiro argentino a conseguir esse prêmio.[1]
Estreou na La Liga no dia 4 de janeiro de 1998, em uma partida contra o Sporting de Gijón. Pelo La Coruña ele faturou um Campeonato Espanhol, uma Copa do Rei e uma Supercopa da Espanha. É considerado um dos maiores ídolos da torcida do Depor.[3]
Como não teve continuidade no clube espanhol, em janeiro de 2006 preferiu ser cedido por empréstimo ao West Ham, onde jogou o resto da temporada como titular. Após não ter o empréstimo renovado, em setembro foi contratado pelo Racing de Santander.[4]
Com a Seleção Sub-20, conquistou o Mundial de 1997, disputado na Malásia. Scaloni marcou um dos gols mais bonitos da competição no jogo das quartas de final contra o Brasil, quando driblou um defensor brasileiro na linha de fundo, invadiu a grande área e finalizou quase sem espaço acertando o ângulo.[6] A equipe na época era dirigida pelo técnico José Pékerman, que viria a comandar a Argentina na Copa do Mundo de 2006.
Carreira como treinador
Depois de ser auxiliar técnico no Sevilla e na Seleção Argentina, Scaloni assumiu o comando da Albiceleste após a saída de Jorge Sampaoli, em 2018, depois da eliminação para a França na Copa do Mundo realizada na Rússia.[7]
Na Copa do Mundo FIFA de 2022, realizada no Catar, a Argentina de Scaloni estreou perdendo por 2 a 1 para a Arábia Saudita. Muito pressionado para o jogo seguinte, o treinador alterou a escalação e levou os hermanos ao triunfo por 2 a 0 contra o México. Conquistou mais uma vitória na última partida válida pela fase de grupos, novamente por 2 a 0, dessa vez contra a Polônia, classificando a Argentina em primeiro lugar no Grupo C. Nas oitavas de final, a Albiceleste superou a Austrália e venceu por 2 a 1 no Estádio Ahmed bin Ali, avançando para enfrentar a Holanda nas quartas. Os argentinos tiveram seu desafio mais difícil contra a Laranja, pois venciam até os 55 minutos do segundo tempo e acabaram sofrendo o empate em 2 a 2. Após o empate também na prorrogação, a Argentina contou com o brilho do goleiro Emiliano Martínez e venceu por 4 a 3 na disputa por pênaltis. Na semifinal contra a Croácia, Scaloni não pôde contar com Ángel Di María, machucado, mas o craque Lionel Messi marcou um gol e ainda deu uma assistência na vitória por 3 a 0.
Na final contra a França, no dia 18 de dezembro, em jogo realizado no Estádio Nacional de Lusail, os argentinos empataram por 3 a 3 no tempo normal e na prorrogação. Após grande emoção em mais uma disputa por pênaltis, a Argentina superou os franceses por 4 a 2, sagrou-se campeã e encerrou o jejum de 36 anos sem conquistar uma Copa do Mundo.[10] Muito emocionado depois do título, Lionel Scaloni chorou bastante e afirmou:
“
Se meu pai estiver me vendo, acredito que esteja, e minha mãe também... Eles me ensinaram a nunca desistir. Eu desfruto disso. É importante que as pessoas entendam que não sou só eu, mas qualquer outro treinador quer faz as coisas bem.[11]