Lucas Di Grassi
Lucas Tucci Di Grassi (São Paulo, 11 de agosto de 1984) é um automobilista brasileiro que atualmente compete na Fórmula E pela equipe Lola Yamaha ABT.[1] O piloto fez sua estreia na Fórmula 1 em 2010, sendo o 30º brasileiro a correr na categoria.[2] Di Grassi foi campeão da Fórmula E na temporada 2016-17 com a equipe ABT Schaeffler Audi Sport.[3] É membro da Mensa Brasil.[4] CarreiraIniciou a carreira no kart, em 1997, então com 13 anos de idade, graças a influência do seu pai, Vito. Os bons resultados não demoraram a surgir: no mesmo ano foi campeão bandeirante e campeão paulista do interior, vencendo todas as corridas. No ano seguinte Lucas foi campeão sul-americano com a equipe Roda Motors na cidade de Tigre na Argentina. Ainda no kart conquistou o título pan-americano em 2000.[carece de fontes] Em 2002 veio o vice-campeonato brasileiro da Fórmula Renault. Em 2003 foi vice-campeão da Fórmula 3 Sul-americana. Em 2004, Aos 19 anos, Lucas foi escolhido entre cerca de 100 jovens pilotos de todo o mundo, para fazer parte do programa de desenvolvimento de jovens pilotos da equipe Renault de Formula 1, no qual permaneceu por 4 anos. Em 2005 venceu o tradicional e cobiçado GP de Macau de Fórmula 3, repetindo o que já haviam feito os brasileiros Ayrton Senna e Maurício Gugelmin. Para sair com a vitória Lucas superou, entre outros, o polonês Robert Kubica e o alemão Sebastian Vettel. GP2 SeriesEm 2006, transferiu-se para a GP2 Series com a equipe Durango, onde somou oito pontos e terminou em décimo sexto. Suas boas atuações na temporada de estreia, mesmo com um carro muitíssimo limitado, chamaram atenção das equipes maiores. Após o término do campeonato, fecha contrato com a equipe bicampeã, ART Grand Prix, para a temporada 2007, onde terminou com o vice-campeonato, perdendo o título para o alemão Timo Glock, da iSport. Em 2008, assume a condição de piloto de testes da equipe Renault, tornando-se reserva imediato dos titulares Fernando Alonso e Nelson Piquet Jr.. Ainda em 2008, Di Grassi retornou para competir na GP2 Series a partir da sétima etapa da competição, e mesmo assim, terminou na terceira colocação na temporada (dois pontos do vice-campeão Bruno Senna e dez do campeão Giorgio Pantano). Após a excelente temporada, especulou-se que Di Grassi poderia ter uma vaga na Fórmula 1 em 2009, tendo chegado até a testar o carro da Honda, na Espanha, junto com o conterrâneo Bruno Senna. No entanto, com o fim das atividades da Honda na Fórmula 1, Lucas acabou sem chances de subir para a categoria principal do automobilismo. Em 2009, continuou competindo na GP2 Series pela equipe espanhola Racing Engineering, pela qual o italiano Giorgio Pantano conquistou o título em 2008. Contudo o carro de 2009 não parecia ser competitivo o bastante, sofrendo constantes problemas mecânicos e excessivo desgaste de pneus. Mesmo assim Lucas terminou o campeonato na terceira colocação. Fórmula 1No dia 10 de dezembro de 2009 a imprensa ao redor do mundo confirmou o contrato de Lucas com a Manor Grand Prix e no dia 11 de dezembro do mesmo ano, o próprio piloto, a convite da Rede Globo de Televisão deu a notícia de seu contrato ao vivo no programa Globo Esporte.[5] Segundo Lucas, esta é a que tem melhor estrutura e maior chance de destaque entre as equipes novatas. A equipe Manor Grand Prix passou a se chamar Virgin Racing, empresa de Richard Branson, proprietário da Virgin Records que atua na indústria fonográfica. O Virgin Group já estava envolvido na Fórmula 1 desde o início de 2009, patrocinando a Brawn GP, que se tornou a equipe Mercedes GP em 2010. No dia 15 de dezembro de 2009 Lucas foi confirmado oficialmente pela equipe Virgin Racing como titular para 2010,[6] formando dupla com o alemão Timo Glock. Di Grassi fez uma boa temporada, dentro da possibilidades que carro e equipe lhe ofereciam. Ao longo do ano abandonou oito das dezenove provas, mesmo número de abandonos que seu experiente companheiro de equipe, quase sempre por quebras no problemático VR-01. Além disso, teve um carro nas mesmas condições do companheiro em apenas 4 das 19 provas, ainda assim conseguindo muitas vezes andar no mesmo ritmo, ou até superá-lo. Não chegou a largar no Grande Prêmio do Japão e sua melhor posição de chegada foi uma 14° colocação no Grande Prêmio da Malásia. Terminou a temporada à frente do companheiro de equipe. Após não ter seu contrato renovado pela equipe Virgin, que priorizou o dinheiro trazido pelo belga Jérôme d'Ambrosio, Lucas procurou vagas em outros times. Não conseguindo, o piloto afirmou tentar uma vaga de piloto de testes para 2011 e tentar voltar a ser titular em 2012.[7] No dia 8 de abril de 2011 di Grassi foi confirmado como piloto de testes da Pirelli, fornecedora oficial de pneus da Fórmula 1.[8] Testes com a PirelliDi Grassi não conseguiu seguir na Fórmula 1 em 2011, perdendo a vaga para Jérôme d'Ambrosio. Para não perder o ritmo, o brasileiro aceitou a proposta da Pirelli para ser o piloto de testes fábrica italiana no lugar do espanhol Pedro de la Rosa, visando desenvolver os pneus para a F1 em 2012.[9] Segundo o próprio piloto, isso pode ser uma vantagem em um possível retorno à categoria, uma vez que está conseguindo muitas informações sobre os pneus.[10] Fórmula EEm 2014, Lucas Di Grassi ingressou na primeira temporada da Fórmula E pela equipe Audi Sport ABT Formula E Team, vencendo a primeira prova da categoria, disputada em Pequim. Após colisão entre Nicolas Prost e Nick Heidfeld, nos minutos finais da corrida, Di Grassi, que estava em terceiro, conseguiu ultrapassá-los, vencendo a corrida.[11] Na etapa seguinte, em Putrajaia, o brasileiro chegou em segundo lugar, mantendo a liderança no campeonato.[12] Porém, apesar de ter alcançado o maior número de pódios (seis), ele terminou a temporada na terceira colocação na classificação geral. Di Grassi conquistou o título da Fórmula E na temporada de 2016-17 com a equipe ABT Schaeffler Audi Sport.[3] Após permanecer sete temporadas na mesma equipe,[13] em 15 de setembro de 2021, após a saída da Audi da Fórmula E, foi anunciado que Di Grassi iria se transferir para a ROKiT Venturi Racing para a disputa da temporada de 2021–22.[14][15] Em agosto de 2022, Di Grassi assinou um contrato de múltiplos anos com a equipe Mahindra Racing para a disputa da Fórmula E a partir da temporada 2022–23, substituindo Alexander Sims e fazendo parceria com Oliver Rowland.[16][17] Porém, em setembro de 2023, Di Grassi confirmou sua saída da Mahindra.[18] Em 29 de setembro de 2023, foi anunciado a contratação de Di Grassi pela equipe ABT CUPRA Formula E Team (que havia regressado a Fórmula E na temporada anterior) para a disputa da temporada de 2023–24, assim ele retornou para a equipe da ABT após duas temporadas.[19] Ele permaneceu com a equipe, que foi transformada na Lola Yamaha ABT, para a disputa da temporada de 2024–25.[1] TítulosKart
Fórmulas
Registros na carreira(Legenda: Corridas em negrito indicam pole position; corridas em itálico indicam volta mais rápida.) Resultados na Fórmula 3 Inglesa
Resultados na Fórmula 3 Euro Series
Resultados na GP2 Series
Resultados na Fórmula 1
Resultados na Fórmula E(Corridas em negrito indicam Pole Position; corridas em itálico indica volta mais rápida) Prêmios
Ver tambémReferências
Ligações externas
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