Madame X Tour
Madame X Tour foi a décima primeira turnê da cantora estadunidense Madonna, em apoio ao seu décimo quarto álbum de estúdio Madame X (2019). A turnê, que consistia em 75 concertos exclusivamente em teatros e foi gerenciada pela Maverick e pela Live Nation Entertainment, teve início em 17 de setembro de 2019, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e estava prevista para ser encerrada em 11 de março de 2020, em Paris, na França, mas devido à pandemia de COVID-19 teve de ser cancelada terminando a 8 de março. Esta foi a primeira vez que a cantora fez uma turnê em locais pequenos desde a The Virgin Tour, em 1985. A turnê consistiu em datas apenas nos Estados Unidos, Inglaterra, França, e Portugal.[1][2][3] Devido à demanda popular, novas datas foram adicionadas em Nova Iorque e Los Angeles, no mesmo dia em que a turnê foi anunciada oficialmente.[4] Em 20 de maio de 2019, as datas para as demais cidades dos EUA foram anunciadas oficialmente,[5] e em 9 de setembro de 2019, São Francisco, nos EUA, foi adicionada ao itinerário.[6] Um dia antes do início oficial da turnê, mais dois shows foram adicionados em Miami, nos EUA.[7] Celebridades como Debi Mazar, Rosie O'Donnell, Spike Lee e Anderson Cooper foram vistas no noite de abertura da turnê, ocorrida na Academia de Música do Brooklyn.[8] AntecedentesMadonna primeiramente expressou seu interesse em montar um show de menor escala durante uma entrevista à BBC News, quando promovia o álbum ao vivo da turnê Rebel Heart Tour, em setembro de 2017. Ela explicou: "Eu já fiz tantos shows—turnês mundiais, estádios, arenas esportivas, de tudo—que eu sinto que agora eu tenho que reinventar isso também. Eu gosto de fazer shows íntimos e poder falar diretamente com o público".[9] Além disso, ela implementou uma política de proibição telefones para maximizar a intimidade do show e para as pessoas se concentrarem na arte.[10][11] No entanto, a decisão recebeu reações mistas dos fãs online.[10][12] Madonna fez a seguinte declaração sobre as pessoas que violaram a política de não usar câmeras: "Três shows da Madame X e eu curti cada minuto dessa experiência íntima! Adoro olhar para o público e não ver iPhones e as câmeras piscando, mas sim os olhos, sorrisos e rostos humanos felizes. No entanto, estou perplexa e confusa com algumas pessoas que insistem em entrar com segundas câmeras escondidas e desconsideraram meu pedido de não gravar o show. Este pedido é comum em todos os shows da Broadway, concertos de dança, comédia de stand-up e no Opera. As pessoas que ignoram o meu pedido não estão se permitindo apreciar o show completamente, mas também mostram falta de respeito e consideração aos meus desejos. Se você não consegue viver sem o telefone por duas horas, essa experiência não é para você."[13] Em relação ao merchandise, Madonna anunciou uma loja pop-up uma semana antes do primeiro show, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.[14] Além disso, ela colaborou com os cosméticos Too Faced para lançar dois kits de maquiagem inspirados na maquiagem que Madonna usará durante os shows.[14][15] Recepção críticaAs três primeiras noites do show, na Academia de Música do Brooklyn, foram recebidas com aclamação universal por críticos e fãs. As publicações Rolling Stone, Billboard, The New York Times, The Irish Times analisaram-no, assim como The Sun, Entertainment Weekly, entre outros, elogiando a intimidade, a estética e a produção visual do show, bem como o repertório, além dos vocais e visão musical de Madonna. Alguns críticos declararam: Leah Greenblatt da Entertainment Weekly: [...] quando o construto da Madame X desapareceu, o que permaneceu foi algo mais simples e de certa forma muito mais gratificante do que a equestre ou a instrutora de cha-cha ou a santa (ou até mesmo a mãe, a tagarela, a outrora comediante de stand up): Não apenas uma estrela pop e provocadora perene, mas um artista na íntegra.[16] Jon Pareles do The New York Times: Tanto como álbum quanto show, "Madame X" é a mais recente declaração de Madonna de uma identidade desafiadora, segura e flexível, totalmente à vontade com as dualidades [...] Sim, ela tem 61 anos, mas sua música permanece decididamente contemporânea.[17] Rob Sheffield da Rolling Stone: Madonna nunca se esquivou de arriscar. Trinta anos depois dela incendiar os anos 80 com a basílica discoteca "Like a Prayer", ela está tão gloriosamente estranha quanto nunca. Daí sua excelente e nova turnê Madame X, um testemunho da genialidade de sua loucura. [...] (Mencionando Bruce Springsteen) Como é gratificante que esses dois ícones dos anos 80 não apenas estejam no topo das paradas, eles o estão fazendo com seus trabalhos mais selvagens e experimentais. Escolhemos bem quando escolhemos esses dois como nossos heróis, certo? Como Madame X prova, Madonna nunca será o tipo de super estrela que repete seus sucessos, se apega a seus pontos fortes, ou só faz o que é seguro. Em vez disso, ela está ficando mais estranha com a idade. Agradeça a todos os anjos e santos por isso.[18] RepertórioEste é o repertório da noite de abertura, ocorrida em Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 17 de setembro de 2019.[19]
Datas
CréditosCréditos adaptados do site oficial de Madonna.[31]
Criado e dirigido por Madonna
Live Nation
A Equipe
Equipe da Turnê
Notas
Referências
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