Marco nasceu na cidade de São Paulo em 1962. Sua estreia na televisão foi em 1993, na novela Renascer, da Rede Globo, interpretando o personagem José Augusto. No ano seguinte transferiu-se para o SBT, onde atuou na novela Éramos Seis. Em 1995, fez uma rápida passagem pela teledramaturgia da Rede Bandeirantes, participando da novela A Idade da Loba. Em seguida, retornou ao SBT, para protagonizar a novela Razão de Viver.
Por volta dessa época que iniciou um relacionamento com a atriz Adriana Esteves, com quem contracenou na novela global. Os dois casaram-se em 1994 e tiveram um filho, Felipe. A separação aconteceu amigavelmente, em 2003. Em 1997, Marco retornou definitivamente para a Rede Globo, emissora na qual permanece contratado até os dias atuais. Atuou na novela Por Amor e, em 1998, integrou o elenco do remake de Pecado Capital, na pele do bandido Miguel. Em 1999, fez uma participação na novela Força de Um Desejo e ainda, ganhou o prêmio Lente de Cristal de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, por Até que a Vida nos Separe.
Em 2000, participaria de sua primeira minissérie, Aquarela do Brasil e, em 2001, recebeu uma indicação de Melhor Ator no Grande Prêmio Cinema Brasil, pelo filme O Invasor, tendo sido muito elogiado pela crítica por sua atuação no longa. Em 2002, viveu um dos personagens centrais da novela O Beijo do Vampiro. Depois, emendou com Kubanacan, novela exibida logo após o fim de O Beijo do Vampiro, tendo entrado na trama já no meio para permanecer até o fim, porém insatisfeito com os rumos dados a sua personagem, pediu para sair.
Em 2005, esteve presente no grande sucesso do Projeto Quadrante, Hoje é Dia de Maria e, ainda atuou na novela Bang Bang. Novamente, insatisfeito com os rumos da novela, pediu para deixar a produção. Em 2006, representou o dono da emissora da qual é contratado, Roberto Marinho, na minissérie JK , embora, curiosamente, tenha também interpretado seu concorrente, o fundador dos Diários Associados, Assis Chateaubriand, no filme Chatô, o Rei do Brasil. Também nesse ano, atuou como produtor, roteirista e ator no filme Crime Delicado.
Em 2007, mostrou seu lado cômico na novela Paraíso Tropical, como Gustavo, homem simples que vive as turras com a esposa, vivida por Isabela Garcia. Em 2008, recusou o convite para antagonizar o remake de Ciranda de Pedra e, em 2009, protagonizou o seriado Tudo Novo de Novo. Em 2009, dirigiu seu primeiro longa, Cabeça a Prêmio, com Alice Braga e Fúlvio Stefanini. Em 2010, vive o batalhador Gino em Ti Ti Ti e no ano seguinte integra o elenco de O Astro na pele do ambicioso Samir Hayalla, o grande vilão da trama. Em 2013, esteve em Sangue Bom como o empresário Wilson.
Em 2014, volta à TV interpretando Silvio, na série Doce de Mãe, mesmo personagem que ele interpretou no telefilme homônimo. No mesmo ano vive um dos protagonistas da novela Boogie Oogie. Em 2016 participou da novela Liberdade, Liberdade, onde viveu Mão de Luva,[1] um dos melhores papéis de sua carreira, mas teve que se ausentar em seu segundo mês, por ter contraído dengue.[2] Nos anos seguintes, estrelou diversos filmes, sendo eles, Sueño Florianópolis ao lado de Andrea Beltrão,[3]Paterno do diretor Marcelo Lordello[4] e Rasga Coração atuando como o militante Manguari Pistolão.[5]
Vida pessoal
Marco é filho de Júlio Ricca e Lélia Teresinha Cantisani, ambos oriundos de uma família de imigrantes italianos. Seu pai morreu quando tinha apenas quatro anos de idade[6].
Seu irmão, o produtor cultural Giuliano Ricca, desapareceu em outubro de 2014, depois de sair de São Paulo com destino ao Rio de Janeiro. Ele tinha então 47 anos e era sócio do ator na empresa Ricca Produções, fundada em 1998. Dois meses depois Marco divulgou o fato, o que não havia feito antes, segundo ele, para não comprometer as investigações. No dia 2 de novembro de 2020 o carro do produtor foi encontrado por trabalhadores que faziam uma obra às margens da rodovia Presidente Dutra, na altura do km 192, na cidade de Santa Isabel sentido Rio de Janeiro. O veículo tinha sinais de capotamento e estava em uma área de mata às margens da rodovia. Dentro carro, além de uma ossada, a polícia localizou pertences e documentos de Giuliano, que seriam periciados, com um exame de DNA da ossada para identificar as causas da morte e se o corpo seria de Giuliano.[7][8] Um mês depois, a família pediu sigilo sobre o andamento da perícia e para que o resultado fosse divulgado apenas quando o inquérito policial fosse concluído.[9]