Massacre dos pastores da CovilhãO massacre dos pastores da Covilhã ou massacre dos mártires da Covilhã foi uma chacina ocorrida no século XIII perto do Tejo, quando os Templários e gentes do concelho de Castelo Branco atacaram os pastores da Covilhã que tinham atravessado o rio.[1] A chacinaOs pastores da Covilhã queriam atravessar o Tejo junto dos seus rebanhos, tendo conseguido realizar a travessia e cruzar o rio.[1] Entretanto os Templários juntamente com gentes do concelho de Castelo Branco foram atrás deles, mataram-nos todos e deixaram os corpos insepultos ao ar livre das serranias.[1] Sentença realUm documento régio, guardado na Torre do Tombo, regista a sentença que El-Rei de Portugal fez para punir os responsáveis da chacina dos pastores.[1][2] A sentença mandava os Templários e as gentes da Covilhã levantarem uma igreja para dar sepultura cristã aos corpos dos pastores mortos.[1][2] O documento foi compilado por Alexandre Herculano na sua obra Portugaliæ Monumenta Historica.[1][2] Achados arqueológicosA sentença real provavelmente tenha sido cumprida mas perdeu-se a memória da Igreja.[1] João Francisco, um arqueólogo natural de Nisa,[3] passou por uma zona na qual divisou o que eram os alicerces duma igreja e arredor desta avistavam-se ossadas humanas.[1] Logo disto chamou às autoridades competentes e o doutor Jorge de Oliveira, da Universidade de Évora[4] mandou arqueólogos para investigarem e achou-se uma vala comum com os corpos de muitas pessoas, os especialistas dataram as ossadas da Idade Média, algures no século XIII.[1] Não está claro que os achados pertençam aos mártires da Covilhã mas há uma grande possibilidade de o serem.[1] Referências
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