Operadores logísticosOperadores logísticos (Third-Party logistics (3PL) (em inglês)) envolvem o uso de companhias externas para realizar funções logísticas que anteriormente eram realizadas dentro da empresa (Robeson et al., 1994, p. 20). HistóriaOs operadores logísticos devem existir desde que existe comércio mas, provavelmente eram conhecidos de uma forma menos glamurosa e com retornos bem inferiores. Com as grandes taxas de juros e fortes esforços em reduzir os níveis de stocks durante as décadas de 70 e 80, uma mudança significativa ocorreu para os operadores logísticos. Os gestores decidiram concentrar-se nas suas competências fulcrais e deixar os outros assuntos a parte, dando assim lugar aos operadores logísticos. Entre outros, o guru da gestão Peter Drucker vê este tipo de serviço como em pleno crescimento (Robeson et al., 1994, p. 46). O que são e que funções desempenhamAs atividades logísticas requerem uma aplicação intensiva de capital. Para mover e armazenar materiais e distribuir produtos é necessário muito espaço de armazenamento, equipamentos, mão-de-obra e cada vez mais são necessários também computadores com hardware e software específico (Robeson et al., 1994, p. 508). Os operadores logísticos são companhias externas que são contratadas para realizar funções de gestão e distribuição dos materiais de determinada empresa. No típico contrato logístico, o fornecedor do serviço integra mais que uma funcionalidade dentro da cadeia de abastecimento. Uma diversa área de atividades é fornecida, como por exemplo (Robeson et al., 1994, p. 509):
Os operadores logísticos também fornecem suportes físicos e infra-estruturas, tais como (Robeson et al., 1994, p. 510):
Quando recorrer a operadores logísticosNo clima atual de recursos seriamente limitados, é necessário para sobreviver conseguir uma produtividade competitiva. Como tal, cada vez mais os gestores colocam questões fundamentais nas áreas da logística. Questões como:
Embora de extrema relevância os custos representam apenas metade do importante. A outra metade é o serviço. O canal logístico forma um dos interfaces chave de um negócio, conectando a empresa com os seus fornecedores num dos lados e os seus clientes no outro. Uma quebra ao longo deste canal, seja ela devido a uma falta de comunicação relativamente a uma encomenda, a falta de material ou componentes, um atraso ou danificação nas entregas podem ter efeitos devastadores na relação entre o cliente e o fornecedor. Como as cadeias de abastecimento e de distribuição na logística têm vindo a ficar cada vez mais complexas as oportunidades para falhas em qualquer uma delas tem vindo a aumentar também. Os gestores, face a estas situações e à elevada competitividade com altos níveis de qualidade, têm que colocar outro conjunto de questões fundamentais:
A subcontratação de atividades logísticas a uma empresa externa representa uma grande oportunidade em alguns casos mas, representa também riscos em outros. A incerteza inerente na subcontratação, é de facto uma das maiores razões de existirem muito poucos contratos logísticos. No fundo, é sempre mais fácil manter o status quo mas, ignorar o potencial adjacente a um contrato logístico é talvez o caminho com mais riscos deles todos. Apenas um olhar mais experiente e uma análise profunda dos custos e benefícios podem ajudar uma empresa a reconhecer se a subcontratação é ou não uma alternativa melhor que a enfrentam atualmente (Robeson et al., 1994, p. 508). BenefíciosCom o ambiente competitivo dos dias de hoje as empresas estão constantemente em busca de uma maneira de melhorarem a sua eficácia operativa alcançando vantagem competitiva. Um número de fatores ambientais tem vindo recentemente a dificultar essa busca, criando desafios particularmente nas funções logísticas:
Quando corretamente implementados, os operadores logísticos podem ajudar a cumprir estes desafios. O potencial na redução de custos da subcontratação tem sido provado a nível mundial, onde muitas empresas tem conseguido reduções substanciais nos gastos logísticos. Barreiras à implementaçãoAs razões que levam a este tipo de serviço ser tão pouco utilizadas são várias, podendo por vezes ser barreiras complexas. A subcontratação da gestão da cadeia de abastecimento é muito mais complicada que adquirir um simples contrato de um serviço transporte. As funcionalidade afetadas por todos envolvidos na decisão incluí não só a logística mas também a produção, vendas, marketing e até mesmo as finanças. Conforme o número de funções aumenta, o processo de decisão torna-se mais complicado e como a subcontratação logística é um conceito recente, os procedimentos internos pra acomodar as decisões da mesma ainda não foram formalizados (Robeson et al., 1994, p. 512). Referências
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