Pio Gonçalo Alves de Sousa
Pio Gonçalo Alves de Sousa (Lanheses, Viana do Castelo, 20 de Abril de 1945) é um bispo católico português, bispo-auxiliar-emérito da Diocese do Porto, exercendo funções desde 2011. Foi administrador apostólico do Porto até que D. António Francisco dos Santos, eleito bispo do Porto por sua Santidade o Papa Francisco a 21 de Fevereiro de 2014, tomasse posse da diocese.[1] BiografiaNatural da Diocese de Viana do Castelo, em 1968-1969, D. Pio Gonçalo Alves de Sousa foi coadjutor na paróquia de Creixomil, Guimarães, e licenciou-se em Teologia na Universidade de Navarra (1969-1971), onde fez, com bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian, o doutoramento na área de Teologia Patrística (1974). De 1972 a 1983, foi docente desta Universidade onde leccionou, na Faculdade de Teologia, disciplinas da área da Patrologia e Teologia Patrística e, nas Faculdades de Farmácia, Ciências Biológicas e Filosofia e Letras, Teologia para Universitários. Em 1983 regressou a Braga, onde foi professor no Instituto Superior de Teologia (Seminário Conciliar de Braga) de disciplinas da área da Patrologia e também de Teologia Dogmática. Entre 1983 e 1994 colaborou na paróquia de Maximinos e na Matriz de Ponte de Lima. Em 1987, com a incorporação do Instituto Superior de Teologia na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP), passou a integrar o quadro docente desta Faculdade. Colaborou na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora das Dores em Lisboa (1999-2000) e voltou posteriormente a colaborar em Ponte de Lima entre 2001 e 2003. Foi Director Adjunto do Núcleo de Braga da Faculdade de Teologia (1991-1996; 2002-2007); Vice-Reitor da Universidade Católica Portuguesa (1994-2000) e Presidente da Comissão Instaladora do Centro Regional de Braga da UCP (2007-2009). Nomeado cónego da Sé de Braga em 1987, foi eleito Mestre-Escola (1987-1990), Chantre (1990-2003) e Deão (2003-2011). Foi Director do Arquivo e Biblioteca da Sé de Braga e Director do Tesouro-Museu da Sé de Braga e, nessa qualidade, presidiu aos trabalhos de ampliação e remodelação das suas instalações e coordenou a preparação da exposição permanente «Raízes de Eternidade. Jesus Cristo, Uma Igreja». Foi nomeado pelo Papa Bento XVI bispo-auxiliar da Diocese do Porto a 18 de Fevereiro de 2011, com o título de bispo-titular de Águas Flávias[2] e foi ordenado bispo a 10 de Abril de 2011 na Cripta da Basílica do Sameiro por D. Jorge Ortiga, D. Manuel Clemente e D. Anacleto Oliveira. Escolheu para seu lema episcopal "Caritas in Veritate" (Caridade na Verdade).[3] É o Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais eleito em 8 de Novembro de 2011. Foi, entre 1 de julho de 2013 e 21 de fevereiro de 2014, administrador apostólico da Diocese do Porto. Em 2023, a sua renúncia às funções de bispo auxiliar do Porto foi aceite pelo Papa Francisco.[4] PublicaçõesIntegrou ou integra diferentes órgãos assessores ou directivos das revistas Cenáculo, Scripta Theologica, Theologica, Lusitania Sacra, Communio, Anuario de Historia de la Iglesia. Tem trabalhos científicos publicados em revistas portuguesas e estrangeiras e participou, igualmente, no País e no estrangeiro em numerosos congressos. Dos trabalhos publicados destacam dois dos seus livros: «El sacerdocio en los libros De Sacerdotio de San Juan Crisóstomo»; «Patrologia Galaico-Lusitana». Referências
Ligações externas
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