Rachel Wall
Rachel Wall (c.1760 – 8 de outubro de 1789) foi uma pirata americana e a última mulher a ser enforcada em Massachusetts. Ela também pode ter sido a primeira mulher americana a se tornar uma pirata.[1] BiografiaInício da vidaWall nasceu com o nome de Rachel Schmidt numa família de presbiterianos de Carlisle, província de Pensilvânia.[1] Quando era uma criança, morava numa fazenda fora de Carlisle,[2] mas não era feliz lá. Após se tornar uma jovem, ela preferiu áreas próximas ao mar, mas foi atacada por um grupo de meninas nas docas e resgatada por um homem chamado George Wall.[2] Os dois se apaixonaram e, apesar das preocupações de sua mãe,[2] casaram-se. Carreira como uma pirataQuando George foi navegar numa escuna de pesca, depois que os recém-casados se mudaram para Boston, Rachel assumiu o cargo de serventa. Quando George retornou, trouxe consigo cinco marinheiros e suas amantes,[2] e persuadiu Rachel para se juntar a eles. A uma semana, eles gastaram todo o dinheiro e a escuna voltou a navegar novamente, sobre a qual George sugeriu que todos se tornassem piratas.[2] Ele pegou outra escuna emprestada de um amigo,[2] e a tripulação voltou a zarpar. Rachel e o resto da tripulação saquearam na Ilha dos Shoals, logo na costa de Nova Hampshire.[2] Após as tempestades, Rachel ficou no convés e gritou por ajuda. Quando os transeuntes vieram ajudá-la, foram mortos e todos os seus bens foram roubados. A tripulação conseguiu capturar doze barcos, roubando seis mil dólares, uma quantidade indeterminada de objetos de valor e assassinando vinte e quatro marinheiros, todos entre 1781 e 1782.[1] Prisão e execuçãoEventualmente, após seu marido e a tripulação terem sido levados para o mar por acidentes,[1][2] Rachel voltou para Boston e retomou o seu papel de serventa. No entanto, ela ainda gostava de ir às docas e se esgueirar para barcos abrigados, roubando coisas de dentro deles. Seu roubo final ocorreu quando viu uma jovem chamada Margaret Bender, que usava um gorro que Rachel cobiçava. Ela tentou roubá-lo e rasgar a língua de Margaret, mas foi pega e presa. A 10 de setembro de 1789, Wall foi julgada por tentativa de roubo, mas solicitou que fosse julgada como pirata, embora soubesse que nunca havia matado ninguém.[2] Porém, ela terminou sendo acusada de roubo e condenada à execução por enforcamento no dia 8 de outubro de 1789.[3] Relatos indicam que ela tenha citado como suas palavras finais: "...nas mãos do Deus Todo-Poderoso, cometo minha alma, confiando na sua misericórdia... e morro como um membro indigno da Igreja Presbiteriana, no 29º ano de minha vida".[4] Sua morte marcou a última ocasião em que uma mulher foi enforcada em Massachusetts.[1] Referências
Nota
Leituras complementares
Ligações externas
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