Tarzan Triumphs
Tarzan Triumphs (Brasil: Tarzan, O Vingador, Tarzan, O Vencedor ou O Triunfo de Tarzan / Portugal: Tarzan na Guerra) é um filme norte-americano de 1943, do gênero aventura, dirigido por Wilhelm Thiele e estrelado por Johnny Weissmuller e Frances Gifford[1]. A produçãoEste é o primeiro filme de Tarzan na RKO.[2] Maureen O'Sullivan, a Jane das seis películas produzidas pela MGM, já estava cansada do papel e não quis assinar com Sol Lesser, o produtor responsável pela continuação da série. Por isso, Tarzan Triumphs não traz Jane, que está na Inglaterra, visitando parentes. Mas traz a forte presença de Zandra, a princesa do reino perdido de Palandrya. Zandra é interpretada por Frances Gifford, a icônica Nyoka do clássico seriado Jungle Girl (1941), da Republic (também baseado em obra de Edgar Rice Burroughs). Nyoka é a versão feminina de Tarzan. Ainda na pré-produção, Lesser foi contactado pelo Departamento de Estado, que desejava a ajuda do rei das selvas naqueles indefinidos tempos de guerra. O departamento acreditava que o herói seria um bom divulgador da ideia de que a democracia somente venceria o conflito se estivesse exalando vitalidade, e não complacentemente deitada em berço esplêndido em algum canto do mundo.[3] Lesser concordou e, assim, Carroll Young e Roy Chandler escreveram um roteiro em que Tarzan é apresentado como o símbolo da liberdade e a encarnação dos ideais norte-americanos.[3] Lançado em fevereiro de 1943, pouco mais de um ano após a entrada dos EUA na Segunda Guerra, o filme tornou-se o maior sucesso de Lesser e garantiu à empresa ERB Incorporated, de Burroughs, mais de duzentos e cinquenta [mil dólares.[3] Um dos motivos do sucesso da produção foi a atualização da história, colocada no presente. SinopseZandra, a princesa da cidade perdida de Pallandria, pede a ajuda de Tarzan. Seu reino foi invadido pelos nazistas, que desejam escravizar seu povo e apoderar-se de suas reservas de estanho e petróleo. A princípio, Tarzan mostra-se reticente, mas muda de ideia quando seu filho]] Boyé capturado. Agora "Tarzan faz guerra!" Recepção críticaSegundo a Variety, este primeiro filme de Tarzan na RKO, "não se compara com os dois] ou três primeiros da MGM, mas é superior aos últimos da série... uma ilustração gráfica do que uma produção cuidadosa pode fazer com poucos recursos."[3] O Film Daily assinala o fato positivo de que "mais ação do que o usual distingue a parte final do filme."[3] Segundo o Hollywood Reporter, "o roteiro e a excelente direção de Wilhelm Thiele combinam cenas plausíveis em quantidade suficiente para contrabalançar os mais extravagantes voos de fantasia."[3] A crítica moderna também aprova o filme. Segundo Leonard Maltin, trata-se de "propaganda de guerra, com um incompatível Tarzan, mas ainda assim um divertido e enérgico filme B".[4] Tanto ele quanto Hal Erickson, do site AllMovie, assinalam que é imperdível a sequência em que os nazistas confundem Chita com Hitler.[4][5] Elenco
Ver tambémReferências
Bibliografia
Ligações externas
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