Tarzan and the She-Devil
Tarzan and the She-Devil é um filme norte-americano de 1953, do gênero aventura, dirigido por Kurt Neumann e estrelado por Lex Barker e Joyce Mackenzie. A produçãoTarzan e a Mulher Diabo foi o último filme de Lex Barker no papel do herói. Barker desejava alargar seus horizontes profissionais, apesar sentir-se grato ao personagem, que lhe deu o estrelato.[1] Por essa época, os atores queriam maior liberdade sobre suas carreiras e não se submetiam mais a longos contratos com os estúdios. (Isso, aliado à concorrência da televisão e às leis antitruste, acabaram por dar um fim ao star system, que vigorava em Hollywood desde a década de 1930). Barker, influenciado por essa tendência, disse ao produtor Sol Lesser que, após Tarzan e a Mulher Diabo, poderia até voltar a vestir a tanga do rei das selvas, desde que houvesse um contrato para cada produção. A Lesser, um acordo assim não interessava; então, quando as filmagens terminaram, ele fez saber que o cargo de Tarzan estava vago.[1] O filme deveria chamar-se Tarzan Meets the Vampire (Tarzan Encontra a Vampira), mas o diretor Neumann julgou o título pouco realista e o renomeou para o atual.[1] A "mulher diaba", no fim das contas, era apenas uma cruel caçadora de marfins. Barker conheceu sua quinta Jane, Joyce Mackenzie, a nova aposta de Lesser em sua incansável procura pela nova Maureen O'Sullivan. A aventura foi recebida com frieza pelo público. Um dos motivos mais citados é o fato de que o herói passava grande parte da ação prisioneiro.[1][2] SinopseUma expedição de caçadores de marfim, liderados pela sedutora Lyra, além de Vargo e Fidel, escraviza os membros de uma tribo. Tarzan interfere e é capturado. Jane, que ele julgava morta, também é presa sem ele saber. Abatido, Tarzan não tenta escapar mesmo quando é cruelmente torturado. As coisas só mudam de figura quando o Homem Macaco descobre que Jane está viva. Ele, então, chama seus amigos elefantes.[1] Recepção críticaA revista Variety explicou porque o filme não foi bem recebido: "Um Tarzan mais manso que em qualquer outra ocasião é oferecido aqui, o que resulta em tédio durante boa parte de seus setenta e cinco minutos. Os únicos chamativos são o título e a reputação passada da série... Manter o herói manietado por um longo período foi imperícia dos roteiristas".[1] Os autores de The RKO Story bateram na mesma tecla: "Lex Barker passa muito tempo (...) como um prisioneiro indefeso -- situação que causou grande consternação entre os fãs, que esperavam dele todo tipo de façanhas super-humanas."[1] Ao fim e ao cabo, completam, "apesar do estrondo [dos elefantes] no final, este foi um dos mais tediosos exemplares da saga de Tarzan".[1] Para Leonard Maltin, estamos diante de uma "bobagem tediosa", em que o destaque é Raymond Burr, "excepcionalmente bem como um bandido". Elenco
ReferênciasBibliografia
Ligações externas
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