Tarzan and the Mermaids
Tarzan and the Mermaids é um filme norte-americano de 1948, do gênero aventura, dirigido por Robert Florey e estrelado por Johnny Weissmuller e Brenda Joyce. A produçãoO sucesso de Tarzan e a Caçadora, seu trabalho anterior, só fez crescer a insatisfação de Weissmuller com os cinquenta mil dólares que recebia por filme do Homem Macaco.[1] Ainda que trabalhasse somente três meses por ano, ele achava que merecia uma participação nos lucros, mínima que fosse. O produtor Sol Lesser prometeu ver o que podia fazer tão logo seu contrato atual expirasse. Faltava apenas uma película para que isso acontecesse.[1] Essa película foi Tarzan e as Sereias, notável por vários motivos. Primeiramente, acabou por ser a última vez que Weissmuller interpretou o rei das selvas. Por outro lado, Johnny Sheffield, que fazia o papel de Boy desde 1939, crescera demais e teve de sair da série. Ninguém ocupou seu lugar. Segundo o roteiro, Boy estava frequentando a escola na Inglaterra. Outro fato marcante é que, pela primeira vez, um filme de Lesser foi feito em locações—mais precisamente, no México, tanto em Acapulco quanto nos estúdios de Churubusco e Cidade do México.[1] Também pela primeira vez há muita música, composta por Dimitri Tiomkin, e várias canções, interpretadas por John Laurenz. Mais: foram retomadas as sequências na água, que incluíram mergulhos de penhascos e uma luta de Tarzan contra um polvo. A nota triste é que, durante gravações nos penhascos, Angel Garcia, dublê de Weissmuller, morreu ao ser arremessado por uma onda contra as rochas.[1] Finalizadas as filmagens, Weissmuller voltou a conversar com Lesser a respeito de porcentagem sobre o lucro de futuros filmes. Lesser recusou-se a pensar no assunto e, assim, o Tarzan mais popular do cinema pendurou a tanga para sempre, após vesti-la por doze vezes nos últimos dezessete anos. Weissmuller foi para a Columbia, onde protagonizou dezesseis produções B da série com Jungle Jim, personagem dos quadrinhos criado por Alex Raymond. SinopseMara, jovem de uma tribo de pescadores de[pérolas, foge para a selva quando o sacerdote Palanth ordena-lhe que se case com o comerciante de joias Varga (que finge ser o deus Balu). Mara é recapturada pelos nativos, porém Tarzan e Jane, com a ajuda Chita, desmascaram Varga e devolvem Mara aos braços de seu amado Tiko. Recepção críticaSegundo a Motion Picture Review, "muito tempo foi perdido com detalhes desnecessários e um tanto de deplorável cantoria, mas Tarzan faz o que todos esperam dele".[1] Para Leonard Maltin, o filme é "estranho e frequentemente extravagante".[1] Elenco
Bibliografia
Referências |