Vilson foi citado pelos delatores e entrou na lista do Procurador Geral da República enviada em 6 de março de 2015 ao Supremo Tribunal Federal para investigação dos políticos envolvidos no esquema da Petrobras, investigados pela Operação Lava Jato.[2] Em maio de 2017, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento da denúncia (fonte: site da Rádio Guaíba) contra os deputados gaúchos do Partido Progressista que haviam sido citados na Lava-a-Jato, entre eles, o ex-deputado Vilson Covatti (fonte: site do jornal NH, do grupo Sinos). Conforme a PGR, não há elementos que comprovem a participação desses parlamentares em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
Em 2005 o, então, deputado e seus assessores foram denunciados por formação de quadrilha em esquema que cobrava propina para furar a fila do SUS (Sistema Único de Saúde).
Em entrevista, o responsável pelas investigações, Ricardo Herbstrith, afirmou: "Uma pessoa foi encaminhada para a nossa promotoria, pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, noticiando exatamente a existência de cobrança para a realização de cirurgias e outros tipos de procedimentos no âmbito do Hospital Cristo Redentor. Essa pessoa denunciava também que havia sido encaminhada a um indivíduo que faria esse agenciamento por meio dos encarregados da pousada Nossa Senhora Apa-recida, um intermediário, que é vinculado ao deputado Vilson Covatti." [3]
No mesmo ano, Covatti sofreu retaliação da Comissão de Ética Parlamentar do RS por uso indevido dos aparelhos telefônicos do seu gabinete para assuntos que não diziam respeitos à atividade parlamentar. [4]
Em 2007 o ex-parlamentar foi citado em esquema irregular de compra de selos postais dos Correios que desviou mais de R$ 3,5 milhões. As investigações indicaram que a fraude ocorria com a compra de selos pela Assembléia em valores que chegavam a R$ 80 mil mensais. [5]
Em 2008, após o Supremo Tribunal Federal proibir a prática de nepotismo, o, então deputado federal, exonerou dois cunhados que trabalhavam em seu gabinete. Em seguida contratou suas respectivas esposas para substituí-los. Criticado por ter explorado uma brecha na lei, Covatti acabou demitindo as funcionárias. [6]
Em 2021 foi comprovado que a família Covatti mantém escritório político pago com dinheiro da Câmara dos Deputados. O gabinete, montado no centro de Porto Alegre, tem as despesas custeadas com verbas do seu suplente, Ronaldo Santini. Mesmo afastados dos cargos, Vilson Covatti e seu filho, seguiram utilizando verbas de uso exclusivo a quem está no exercício do mandato. De acordo com apuração do jornal Zero Hora, quem dava expediente era o patriarca, Vilson Covatti. A família foi beneficiada com aproximadamente R$ 100 mil em recursos da Câmara. [7]
Ao longo de seus mandatos, Vilson Covatti também já deu declarações polêmicas a respeito de demarcação de áreas indígenas e quilombolas. Em maio de 2013, durante debates em uma comissão da Câmara, afirmou: "No que depender de mim, demarcação de área quilombola ou indígena só [será feita] se passar por cima do meu cadáver". [6]
Notas e referências
Notas
↑A localidade de Palmitinho, onde algumas fontes afirmam ter nascido o biografado, era na época subordinada ao município de Frederico Westphalen, na condição de distrito, e só se emanciparia na década seguinte.