Jerônimo Goergen
Jerônimo Pizzolotto Goergen (Palmeira das Missões, 20 de janeiro de 1976) é um advogado e político brasileiro filiado ao Progressistas (PP). Foi deputado federal pelo Rio Grande do Sul por três mandatos.[1] Até junho de 2021, Jerônimo apresentou alinhamento de 95% com o governo Bolsonaro nas votações da câmara.[2] BiografiaJerônimo Goergen nasceu no município gaúcho de Palmeira das Missões em 1976 é filho de Gilberto Elias Goergen e Clelia Regina Pizzolotto Goergen, além de irmão de Rodolfo Goergen. Ele cresceu na cidade de Santo Augusto. Formou-se em Direito pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e pós-graduou-se em Direito Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Foi assessor do ex-ministro Marcus Vinícius Pratini de Moraes no Ministéro da Agricultura no final do Governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Foi presidente estadual da juventude do Partido Progressista (PP), sigla a qual é filiado até hoje.[3] Em 2002 se elegeu deputado estadual e se reelegeu em 2006.[4] Deputado federalNa eleição de 2010, o PP tentou reeleger a então governadora Yeda Crusius (PSDB) sem êxito, enquanto Jerônimo se elegeu pela primeira vez deputado federal.[4] Nesse primeiro mandato na câmara, ele convergiu com os ruralistas nas votações sobre o Novo Código Florestal.[5][6] Foi a favor do projeto que não previa a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação.[7] Em 2011 foi contra a proposta de aumento do salário mínimo para R$ 600 (defendendo a proposta do governo Dilma de R$ 545).[8] Não esteve na votação sobre expropriação de imóveis onde houver trabalho escravo (e a consequente destinação à reforma agrária ou a programas de habitação popular)[9] e votou a favor da PEC do orçamento impositivo.[10] Na eleição de 2014, apoiando a candidatura não eleita de Ana Amélia Lemos (PP) ao governo do estado, Jerônimo se reelegeu deputado federal.[4] Nesse segundo mandato na câmara, ele cronologicamente votou a favor do PL 4330 da Terceirização;[11] contra as Medidas Provisórias 664 e 665 (de ajuste fiscal propostas por Dilma Rousseff) relativas à pensão por morte e ao seguro desemprego respectivamente;[12][13] a favor do Impeachment de Dilma (PT);[13] a favor da cassação de Eduardo Cunha (PMDB);[13] a favor da PEC do Teto de Gastos;[13] a favor da reforma do ensino médio;[13] a favor da Reforma Trabalhista;[13] a favor de assegurar a prática da vaquejada como manifestação cultural;[13] contra a rejeição das denúncias contra Michel Temer (PMDB)[13] e a favor da MP da reforma do FIES.[13] Jerônimo esteve ausente nas votações sobre a desobrigação da Petrobras de participar de todos os blocos de exploração do pré-sal[13] e a intervenção federal na segurança do RJ.[13] Em março de 2015, o deputado pediu licença da legenda para se defender da acusação de que recebeu propina da Petrobras, no escândalo conhecido como Operação Lava Jato ou Petrolão. Em setembro de 2017, o Procurador-Geral da República arquivou o caso pela completa ausência de indícios e inocentou o parlamentar.[14] Na eleição estadual de 2018, o PP apoiou a candidatura eleita de Eduardo Leite (PSDB) ao governo do estado, enquanto Jerônimo se reelegeu deputado federal.[4] Em seu terceiro mandato na câmara, ele cronologicamente votou a favor de criminalizar responsáveis por rompimento de barragens;[15] a favor da PEC da Reforma da Previdência e contra excluir os professores nas regras da mesma;[15] a favor da MP da Liberdade Econômica;[15] contra alteração no Fundo Eleitoral;[15] contra aumento do Fundo Partidário;[16] a favor do PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores;[15] a favor do Novo Marco Legal do Saneamento;[15] contra redução do Fundo Eleitoral;[15] contra a suspensão do mandato do deputado Wilson Santiago (PTB/PB), acusado de corrupção;[15] a favor da ajuda financeira aos estados durante a pandemia de COVID-19;[15] a favor da MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[17] a favor da flexibilização de regras trabalhistas durante a pandemia;[15] a favor do congelamento do salário dos servidores;[15] a favor da anistia da dívida das igrejas;[18] a favor da convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[15] a favor da destinação de verbas do novo FUNDEB para escolas ligadas às igrejas (na 2ª votação);[19] a favor da autonomia do Banco Central;[15] contra a manutenção da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ);[15] a favor da validação da PEC da Imunidade Parlamentar;[20] a favor da PEC Emergencial (que trata do retorno do auxílio emergencial por mais três meses e com valor mais baixo);[15] a favor de classificar a educação como "serviço essencial" (possibilitando o retorno das aulas presenciais durante a pandemia);[21] a favor de acabar com o Licenciamento Ambiental para diversas atividades;[15] contra a suspensão de despejos durante a pandemia[15] e a favor de dificultar a punição por improbidade administrativa.[22] Jerônimo esteve ausente nas votações sobre a MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores);[23] a cobrança de bagagem por companhias aéreas;[15] o "Pacote Anti-crime" de Sergio Moro;[15] o Contrato Verde e Amarelo;[15] a possibilidade de empresas comprarem vacinas da COVID-19 sem terem que doar ao SUS[15] e a privatização da Eletrobras.[15] Desempenho eleitoral
Referências
Ligações externas
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