O governo não chega a tomar posse, face a uma manifestação de rua, comandada pela ala radical do Partido Democrático, a chamada Formiga Branca, que havia sido organizada pelo antigo governador civil de Lisboa, Daniel Rodrigues. Os nomeados ministros, antes de tomar posse estavam reunidos no edifício da Junta de Crédito Público e foram alvo de uma manifestação hostil. Fernandes Costa logo desistiu. No mesmo dia há uma tentativa de assalto ao jornal A Luta, tendo o indigitado ministro do interior, António Granjo, que defender o jornal de pistola na mão. O mesmo Granjo segue depois para defender o jornal A República.[1]
Foi imediatamente reconduzido o anterior gabinete de Sá Cardoso.
↑Se o Governo Provisório (1910–1911), sendo um governo provisório e ainda não constitucional, não for contabilizado, então este governo será o 21.º governo da Primeira República Portuguesa.
Referências
↑ abMaltez, José Adelino. «Governo de Fernandes Costa (1920)». Politipédia — Repertório Português de Ciência Política. Observatório Político. Consultado em 18 de fevereiro de 2013
↑Guimarãis, Alberto Laplaine; Ayala, Bernardo Diniz de; Machado, Manuel Pinto; António, Miguel Félix. «22.º Ministério». Os Governos da República: 1910–2010. Lisboa: Edição dos autores. p. 241. ISBN978-989-97322-0-9 !CS1 manut: Usa parâmetro autores (link)