A Casa das Sete Mulheres Nota: Este artigo é sobre uma minissérie. Para o romance que a inspirou, veja A Casa das Sete Mulheres (livro).
A Casa das Sete Mulheres é uma minissérie brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 7 de janeiro a 8 de abril de 2003 em 51 capítulos.[3] Baseada no livro de mesmo título da escritora Letícia Wierzchowski, foi adaptada por Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão, com a colaboração de Lúcio Manfredi e Vincent Villari. A direção foi de Teresa Lampreia e Marcos Schechtman, com direção geral de Jayme Monjardim, também diretor de núcleo.[4] Contou com as atuações de Camila Morgado, Giovanna Antonelli, Mariana Ximenes, Eliane Giardini, Daniela Escobar, Nívea Maria, Samara Felippo, Bete Mendes e Thiago Lacerda nos papeis principais. EnredoRegião Sul do Brasil, 1835. Desde a Revolução Farroupilha, a trama se desenvolve contemplando as perspectivas e vidas de sete mulheres da família do líder dos farrapos, Bento Gonçalves (Werner Schunemann). Dona Caetana (Eliane Giardini) é a esposa de Bento Gonçalves, uma mulher corajosa e inteligente, que passa a sofrer com os assédios e a obsessão de Bento Manuel (Luís Melo), que jurou conquistá-la, recorrendo as forças ocultas de Teiniaguá (Juliana Paes) para isso. A tensão e o relacionamento desse triângulo amoroso em muitos momentos definem o rumo da guerra no país. Dona Ana Joaquina (Bete Mendes) e Dona Maria (Nívea Maria) são as irmãs de Bento Gonçalves. Dona Ana Joaquina é bondosa e é quem acolhe Bento Gonçalves e sua família na Estância; e Dona Maria é rude e fará suas três filhas sofrerem muito por conta de sua rigidez. As filhas de Dona Maria são Manuela (Camila Morgado), Rosário (Mariana Ximenes) e Mariana (Samara Felippo), que junto com a filha mais velha de Dona Caetana e Bento Gonçalves, Perpétua (Daniela Escobar), formam um quarteto de amigas inseparáveis. Rosário se apaixonaria por Estevão (Thiago Fragoso), um soldado das tropas inimigas de seu tio Bento Gonçalves, despertando ciúmes no seu prometido, Afonso Corte Real (Murilo Rosa); nem com a morte de Estevão, Rosário deixaria de amá-lo. Mariana, a filha caçula de Dona Maria, se apaixonaria pelo índio João Gutierrez (Heitor Martinez), tendo sua mãe como sua maior rival, pois essa fará de tudo para impedir que sua filha fique junto de João, por considerá-lo inferior. A filha de Dona Caetana e Bento Gonçalves, Perpétua (Daniela Escobar) se apaixonaria por Inácio (Marcello Novaes), um homem casado com uma mulher enferma, Teresa (Sabrina Greve) que esta a beira da morte. Perpétua teria o desafio de vencer o remorso para ser feliz. Manuela, a filha mais velha de Dona Maria, se apaixonaria por Giuseppe Garibaldi (Thiago Lacerda), um guerreiro revolucionário que luta contra a Tirania no mundo e é um dos principais aliados de Bento Gonçalves. Garibaldi pede a mão de Manuela em casamento, mas o pedido lhe é negado pela família da moça que estava prometida a Joaquim (Rodrigo Faro), filho de Bento Gonçalves. Convencido pela família de Manuela que isto foi o melhor para ela, Garibaldi parte sozinho. Vendo que sem Garibaldi seus dias são todos tristes e sem sentido, Manuela embarca em uma viagem rumo a Laguna para reencontrar seu grande amor, fazendo muito mais que uma simples viagem, mas uma jornada de auto-descoberta, amadurecendo e se tornando uma mulher independente. Infelizmente a essa altura Garibaldi já havia encontrado conforto e o amor nos braços de outra mulher, Anita (Giovanna Antonelli), que é o oposto de Manuela, uma mulher revolucionária e guerreira, como ele. Manuela teria que lidar com a desilusão e a rejeição por toda uma vida. As vidas de Manuela, Caetana, Rosário, Mariana, María, Perpétua e Ana Joaquina se entrelaçam na dor e no tempo que vivem, sendo que cada uma dessas sete mulheres conheceu e viveu o amor e a dor de maneiras e formas distintas, possuindo em comum o fato de compartilharem da mesma fé e da mesma esperança de dias melhores e felizes a todas as pessoas.[5] Diferenças entre a minissérie e o romanceNa adaptação do romance de Letícia Wierzchowski para a televisão, os autores e a emissora tomaram algumas liberdades que, no entender de estudiosos da cultura gaúcha, foram excessivas, tais como:
ElencoParticipações especiais
ExibiçãoReprisesFoi reprisada pela TV Globo em duas ocasiões para cobrir o buraco do horário político em Brasília e em residências com antena parabólica e TV a cabo. Foi reprisada pela primeira vez entre 15 de agosto a 22 de setembro de 2006. Foi reprisada pela segunda vez entre 21 de agosto a 4 de outubro de 2012.[8][9] Foi reexibida pelo Viva de 18 de maio a 27 de julho de 2010, sendo substituída por Memorial de Maria Moura;[10] e novamente de 26 de junho a 5 de setembro de 2013 substituindo Anos Rebeldes e sendo substituída pela minissérie Mad Maria.[11] Foi reexibida pela terceira vez no Viva de 3 de janeiro a 14 de março de 2022, inaugurado a nova faixa de minisséries do canal às 20h30 e sendo substituída por Presença de Anita.[12] No entanto, com a inversão de horário com a telenovela mexicana Marimar, que estreou no mesmo dia, a sua sucessora passou a ser exibida às 19h30.[13] Outras MídiasFoi disponibilizada na íntegra na plataforma de streaming Globoplay em 29 de agosto de 2022.[14] Trilha sonoraOficialCapa: Thiago Lacerda
Complementar
PrêmiosPrêmio Contigo (2004):
Troféu Imprensa (2004):
APCA (2004):
Prêmio Conta Mais (2004):
Troféu Leão de Ouro (atual "Troféu Leão Lobo") (2004):
Prêmio Qualidade Brasil (2004):
Prêmio INTE (2004) (internacional):
Referências
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