Filho de João Pires Cubas e de Isabel Nunes, chegou ao Brasil no ano de 1531 com a expedição de Martim Afonso de Sousa, fundador da vila de São Vicente.
Ao falecer, era fidalgo da Casa Real e o senhor mais respeitado da Capitania. O título de Alcaide-mor da vila de Santos passou a seu filho, Pero Cubas.
Confusão com o personagem de Machado de Assis
Na obra fictícia Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis, o narrador Brás Cubas conta que seu pai, de sobrenome Cubas, nomeou o filho "Brás" como forma de se passar por descendente do explorador Brás Cubas. No entanto, após os verdadeiros descendentes do explorador português contestarem o Sr. Cubas, ele inventou outra versão para a origem do sobrenome da família, tentando dar-lhe um ar de fidalguia: "alegava meu pai [...] que o dito apelido fora dado a um cavaleiro, herói nas jornadas da África, em prêmio da façanha que praticou arrebatando trezentas cubas aos mouros."
Referências
↑BUENO, Eduardo. Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999, p. 133.