Fernanda Maria
Fernanda Maria Carvalheda Silva (Lisboa, 6 de fevereiro de 1937 – Lisboa, 13 de janeiro de 2025) foi uma fadista portuguesa, distinguida pela Casa da Imprensa com o Prémio Bordalo e o Prémio Carreira Feminina nos Prémios Amália. BiografiaFernanda Maria nasceu na capital portuguesa no dia 6 de Fevereiro de 1937.[1][2] Começa a trabalhar como empregada de mesa, com apenas 12 anos em várias de fado, entre elas a Parreirinha de Alfama, da fadista Argentina Santos, onde começa a cantar fado.[1][2][3] Com o apoio de Alfredo Lopes, faz testes para a Emissora Nacional e estreia-se na emissão do programa de rádio Serão para Trabalhadores, na Voz do Operário.[1] Ao obter a carteira profissional em 1957, passa a atuar em vários teatros e casas de espetáculo de Lisboa, entre elas o Coliseu dos Recreios, o Capitólio, Teatro ABC, entre outros.[1][2] Em 1964, abre a sua própria casa de fados, que se torna numa referência do fado e pela qual passam várias figuras do fado, entre elas: Cidália Moreira,Manuel de Almeida, Maria da Fé e Tristão da Silva.[1][2][3] Grava os seus primeiros discos com a Valentim de Carvalho no final da década de 50, e mais tarde com a discográfica Alvorada.[4] Entre o seu vasto repertório, encontram-se os temas Rosa Enjeitada de Raul Ferrão, Zanguei-me com o meu amor de Linhares de Barbosa e o Não passes com ela à minha rua, de Carlos Conde.[1] Fontes Rocha, Jaime Santos, Joel Pina e Raul Nery, foram alguns dos guitarristas que a acompanharam ao longo da sua carreira. Para além de cantar fado, escreveu as letras de fado, entre elas Prédio em Ruína, musicada por Domingos Camarinha e gravada por Ricardo Ribeiro.[5] Fernanda Maria morreu no dia 13 de janeiro de 2025, aos 87 anos.[2] Prémios e reconhecimentoGanhou, em 1963, o Prémio Bordalo na categoria Fado.[6] Na edição de 2006, dos Prémios Amália foi galardoada com o Prémio Carreira Feminina.[7] DiscografiaEntre a sua discografia encontram-se:[8][9]
Referências
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