Gunnar Nordahl
Nils Gunnar Nordahl (Hörnefors, 19 de outubro de 1921 –– Alghero, 15 de setembro de 1995) foi um futebolista sueco que atuava como atacante. Integrou o lendário trio "Gre-No-Li", primeiramente na Seleção Sueca e, posteriormente, no Milan, do qual foi um dos jogadores mais populares nos anos 1950. Graças aos seus gols, o time venceu dois Campeonatos Italianos e uma Copa Latina. Com 221 gols, é o maior artilheiro da história do clube. Carreira como jogadorInícioIniciou a carreira no Hörnefors, time de sua cidade-natal. Marcou 68 gols em apenas 41 jogos nos três anos em que ficaria no time, quando transferiu-se para o Degerfors. Paralelamente, exercia a profissão de bombeiro, uma vez que o futebol sueco na época era totalmente amador.[1] NorrköpingEm uma equipe maior, marcou 56 gols em 77 partidas, chamando a atenção de um dos maiores clubes do país na época, o Norrköping, para onde foi em 1944. Foi campeão e artilheiro do Campeonato Sueco nas quatro temporadas em que ficaria no time, onde tinha a companhia do irmão Knut Nordahl. MilanA linha ofensiva Gre-No-Li desembarcou em Milão para fazer história. O trio sueco faria seu primeiro campeonato completo pelos rossoneri na temporada 1949–50. Nordahl seria o artilheiro com 35 gols, recorde que seria superado somente 66 anos depois por Gonzalo Higuaín em 2016 no campeonato italiano, mas ainda hoje um recorde pelo Milan,[1] ganhando o carinhoso apelido de Pompiere d'Oro ("bombeiro de ouro", em italiano, uma referência à sua antiga profissão na Suécia). O título, entretanto, ficou com a Juventus. O Milan vivia um jejum desde 1907. Após mais de quatro décadas, entretanto, o scudetto retornaria ao clube, na temporada que se seguiu, a de 1950–51. Nordahl foi novamente o goleador da competição, com um gol a menos em relação à anterior. O sabor foi ainda melhor pela conquista ter vindo com um ponto de diferença sobre a rival Internazionale. Nordahl seria artilheiro três vezes seguidas entre entre 1952 e 1955, neste último com a taça novamente indo para o Milan. RomaIl Pompiere deixaria o clube após a temporada 1955–56, como o maior artilheiro de sua história, com 221 gols.[1] Foi jogar sua última temporada na Roma, já com 35 anos, não repetindo sucesso igual na equipe da capital, mas ainda assim marcou 15 gols, o suficiente para fazê-lo o segundo maior goleador da Seria A, atrás somente de Silvio Piola. Carreira como técnicoSua decisão de encerrar a carreira em 1957, prosseguindo na Roma como técnico, encerrou qualquer chance de disputar a Copa do Mundo de 1958, sediada em seu país. Não teve o mesmo sucesso na nova função, onde também integrou sua ex-equipe do Degerfors. Ele, que nunca disputou uma Copa, teve a alegria de ver Thomas Nordahl, seu filho e outro da família a ter jogado no futebol italiano (tendo passado pela Juventus), estar presente em uma, a de 1970. Seleção SuecaJá havia estreado pela Seleção Sueca em 1942, integrando a equipe que conquistaria a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1948, o primeiro (e único) título oficial da Suécia no futebol. Marcou um dos gols na final contra a Iugoslávia, vencida por 3 a 1. Foi o seu desempenho nas Olimpíadas que chamou a atenção do Milan, que o contratou no ano seguinte, juntamente com seus colegas de seleção Gunnar Gren e Nils Liedholm (que era seu colega também no Norrköping). Por terem ido os três jogar no profissionalizado futebol italiano, acabariam não integrando a delegação sueca chamada para a Copa do Mundo de 1950; os nórdicos foram ao Brasil com uma equipe totalmente amadora, como o futebol do país era.[1] A direção de delegação nacional manteve a mesma política nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1954 e, novamente sem seus melhores jogadores, desta vez não conseguiu classificar-se, ocasianando finalmente em uma mudança de postura para a próxima Copa, que seria sediada no país.[2] Entretanto, Nordahl não integrou o elenco de 1958 por já ter se aposentado. Nordahl fora às Olimpíadas acompanhado de dois de seus quatro irmãos: Bertil e Knut Nordahl. Assim como ele, Bertil foi contratado por uma equipe da Itália, a Atalanta, e não foi à Copa de 1950 pelo mesmo motivo de Gunnar. Knut prosseguiu no futebol amador sueco e esteve entre os convocados ao mundial, para finalmente também ir jogar na Itália após o torneio, indo para a Roma. EstatísticasClubes
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Títulos
Prêmios individuais
Artilharias
Recordes
Referências
Ligações externas
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