Jane VialleJane Vialle (1906 — 1953) foi uma ativista, jornalista e ativista pelos direitos das mulheres.[1][2] BiografiaJane Vialle nasceu em Ouesso, atualmente parte da República do Congo. Foi educada na França e tornou-se jornalista do Opera Mundi, uma agência de notícias.[2][3] Vialle juntou-se à Resistência Francesa em 1940 e foi presa em 1943.[2] Enviada para um campo de concentração e depois para uma prisão, escapou da prisão e mais tarde foi agraciada com a Medalha da Resistência por suas façanhas.[2][4] Após a guerra, tornou-se parte da equipe editorial do jornal Combat.[2] Em 1946, fundou um partido político, a Associação para a Evolução da África negra, que teve curta duração.[2] Ainda em 1946, foi fundadora da Associação de Mulheres da União Francesa, sendo sua secretária-geral.[2] Como tal, incentivou a criação de albergues para jovens mulheres da União Francesa que foram estudar na França.[2] Em 1947, Jane Vialle foi eleita como conseiller de la République française e depois senadora de Ubangi-Shari, atualmente parte da República Centro-Africana.[2] Também fundou a Ubangian's Hope, uma associação cooperativa de trabalhadores.[2] Em 1948, reelegeu-se senadora.[2] Em 1949, foi nomeada para integrar o Comitê Ad Hoc das Nações Unidas sobre a Escravidão e Comércio de Escravos; como tal, visitou os Estados Unidos.[2][4] Em 1951, foi aprovada para integrar a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor.[5] Seu mandato como senadora terminou em 1952, quando foi derrotada em sua candidatura à reeleição.[5][6] Em 1953, morreu em um acidente de avião; postumamente naquele ano recebeu a Ordem da Nação.[5] Referências
Nota
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