Marcelo Queiroga
Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes (João Pessoa, 4 de dezembro de 1965) é um médico cardiologista brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL).[3] Foi ministro da Saúde do Brasil de 23 de março de 2021 a 31 de dezembro de 2022, durante o governo Jair Bolsonaro.[4][5] Foi também presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, de 2020 a 2021.[6] Nas eleições de 2024, foi candidato à prefeitura de João Pessoa,[7] sendo derrotado no segundo turno por Cícero Lucena (PP). CarreiraGraduado pela Universidade Federal da Paraíba, fez residência no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro, especializando-se em cardiologia[8] com área de atuação em hemodinâmica e cardiologia intervencionista.[9] Seu currículo Lattes informa estar em curso, desde 2010, um doutoramento em Bioética da Universidade do Porto.[10] Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia no biênio 2020-2021, foi conselheiro titular do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba[11] e indicado por Jair Bolsonaro para um cargo na direção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).[12] Também atua como Dirigente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, na qual já exerceu a presidência no biênio 2012/2013, sendo membro permanente do seu Conselho Consultivo.[5] Carreira PolíticaQueiroga foi escolhido pelo Partido Liberal (PL) para disputar à prefeitura de João Pessoa na Eleição municipal de João Pessoa em 2024, onde foi ao segundo turno com 90.840 votos (21.77% dos votos válidos) contra do atual prefeito da cidade Cícero Lucena do Progressistas (PP) que obteve o primeiro lugar com 205.122 votos (49.16% dos votos válidos). No primeiro turno derrotou surpreendentemente os atuais Deputados Federal Ruy Carneiro (Podemos), que concorreu pela terceira vez a prefeitura de João Pessoa, onde ficou em terceiro lugar com 69.712 votos (16.71% dos votos válidos), onde o mesmo, apoiou Queiroga para a corrida do segundo turno das eleições, e também o Deputado Estadual Luciano Cartaxo do Partido dos Trabalhadores (PT) que já foi prefeito da capital por dois mandatos (2013-2020) que obteve 49.110 votos (11.77% dos votos válidos), onde o mesmo optou pela neutralidade, contrariando a orientação do seu partido que optou pelo apoio ao atual prefeito. No segundo turno das eleições, foi derrotado, pelo atual prefeito Cícero Lucena do Progressistas (PP), onde obteve 146.129 votos (36.09% dos votos válidos) contra 258.727 votos (63.91% dos votos válidos) de Cícero Lucena que foi reeleito prefeito da capital. Ministério da SaúdeQueiroga foi cotado para ser o futuro Ministro da Saúde do Brasil[9] em 15 de março de 2021, tendo aceitado o convite após conversas e tratativas com outros médicos sem sucesso.[13][8][14] Na manhã de 23 de março de 2021 tomou posse como ministro da Saúde. A nomeação foi publicada horas depois no Diário Oficial da União.[1] Controvérsias
Gestos ObscenosDurante a 76ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, no dia 20 de setembro de 2021, Queiroga respondeu com gestos obscenos a um protesto de brasileiros. O vídeo com a cena dos gestos viralizou nas redes sociais.[15] Vida ou LiberdadeNo dia 7 de dezembro de 2021, ao ser questionado sobre ser contra o passaporte vacinal, o ministro Queiroga respondeu que "era melhor perder a vida do que a liberdade", fazendo referência ao hino da independência.[16] Vacinação InfantilApesar de a Anvisa já ter autorizado a utilização da vacina da Pfizer para COVID-19 em crianças de 5 a 11 anos, o Ministério da Saúde postergou sua posição oficial para 5 de janeiro de 2022 (data limite estipulada). Ao ser questionado sobre o caso, Queiroga afirmou que "a pressa é inimiga da perfeição".[17] Referências
Ligações externas
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