Nefercauré
Nefercauré (em egípcio: Nfr k3.w Rˁ) foi um faraó durante o Primeiro Período Intermediário. De acordo com a Lista Real de Abido e a última reconstrução do Cânone de Turim por Kim Ryholt, foi o 15º da VIII dinastia.[1] Esta opinião é compartilhada pelos egiptólogos Jürgen von Beckerath, Thomas Schneider e Darell Baker.[2][3][4] Como um faraó da VIII dinastia, sua sede do poder era Mênfis.[5] AtestaçãoNefercauré é nomeada na 54ª entrada da Lista Real de Abido, uma lista de reis editada cerca de 900 anos após o Primeiro Período Intermediário durante o reinado de Seti I. O nome de Nefercauré está perdido numa lacuna do Cânone de Turim afetando a coluna 5, linha 11, do documento. A duração do reinado de é, no entanto, preservada com "4 anos, 2 meses e 0 dias".[1][4][6] Nefercauré também é conhecido por uma inscrição contemporânea, um decreto fragmentário inscrito numa laje de pedra calcária conhecida como Decreto de Copto h sobre as ofertas para o Templo de Mim em Copto.[4] Um dos dois fragmentos existentes deste decreto foi entregue por Edward Harkness ao Museu Metropolitano de Arte de Nova Iorque, onde está agora em exibição na Galeria 103.[7] O decreto é datado do quarto ano de reinado de Nefercauré, que é a data maior data atestada de qualquer rei da VIII dinastia. O primeiro sinal do nome de Hórus está claramente presente enquanto o segundo sinal é debatido. Von Beckerath se compromete apenas com o primeiro sinal e lê Ḫ3 [...], enquanto Baker e William C. Hayes leem Ḫ3ab3u.[2][4] O decreto é dirigido ao então governador do Alto Egito, Xemai, e exige que quantidades fixas de oferendas sejam dadas em intervalos regulares ao deus Mim e então possivelmente a uma estátua do rei.[8] Referências
Bibliografia
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