Ptolemeu VI Filómetor
Nota: Se procura por nomes semelhantes, veja Ptolemeu Filómetor.
Ptolemeu VI Filómetor (180 a.C. — 145 a.C.) foi rei do Egito ptolemaico. Ptolemeu VI Filómetor era filho de Ptolemeu V Epifânio, seu antecessor, e da rainha Cleópatra I, natural do reino selêucida. Governou em co-regência com a mãe até à morte desta em 176 a.C.. A partir de então o rei passou a estar sob influência de dois conselheiros da corte, que o incitaram a invadir a Celessíria. Entre 175 e 173 a.C. casou com a sua irmã Cleópatra II. Em 170 a.C. Ptolemeu VI associa ao trono o seu irmão Ptolemeu Neótero (o futuro Ptolemeu VIII Evérgeta II) e a sua irma-esposa Cleópatra II. No mesmo ano o Egito é invadido pelo rei selêucida Antíoco IV Epifânio (seu tio), que prende Ptolemeu VI. Ptolemeu Neótero é colocado no trono em seu lugar. Em 164 a.C. Ptolemeu VI é expulso da capital egípcia Alexandria, refugiando-se em Roma. Ele chega em Roma na miséria, acompanhado de um eunuco e três escravos.[1] Roma, então uma potência em ascensão, decidi intervir no conflito entre os irmãos, decidindo que Ptolemeu VI Filómetor se torne rei do Egito e o seu irmão Ptolemeu VIII se torne rei da Cirenaica. Ptolemeu VIII não se satisfez apenas com a Cirenaica e pretendia também governar Chipre. Os Romanos acederam ao pedido de Ptolemeu VIII, mas Ptolemeu VI consegue impedir o plano de tomada de Chipre do irmão. Ptolemeu VI, talvez temendo uma reacção romana, talvez por sua natureza, não mandou matar o irmão, deixou-o governar a Cirenaica[2] e deu-lhe uma filha em casamento, Cleópatra Teia. Após um breve período de calma a situação alterou-se quando no reino selêucida surge um pretendente ao trono, Alexandre Balas, que Ptolemeu VI decide apoiar. Sua filha Cleópatra Teia casa-se com Alexandre Balas.[3] Contudo, Alexandre Balas não passou de ser um pretende que pretendia mesmo assassinar Ptolemeu VI. Este declarou então o casamento da filha com Alexandre inválido e entregou-a ao novo pretendente, Demétrio II Nicátor. Os habitantes de Antioquia e o exército selêucida, perante os eventos conturbados, pediram a Ptolemeu VI que se tornasse o novo rei selêucida, mas Ptolemeu não aceitou a oferta. Ptolemeu VI morreu em 145 a.C. (no quarto ano da 158a olimpíada), na batalha de Antioquia (145 a.C.), em que também participaram Demétrio II Nicátor, que sobreviveu, e Alexandre Balas, que foi morto,[4] tendo caído de um cavalo e fracturado o crânio. Titulatura
Ver tambémReferências
|