Negrão de Lima
Francisco Negrão de Lima (Nepomuceno, 24 de agosto de 1901 — Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1981) foi um político brasileiro; governador do estado da Guanabara de 1965 até 1971. Irmão do também político Otacílio Negrão de Lima.[1] Sua vitória na eleição para o governo da Guanabara, pelo PSD,[2] de forma direta, juntamente com a de Israel Pinheiro em Minas Gerais, precipitou a edição do AI-2, que acabou com o pluripartidarismo no Brasil. Em 1933 foi deputado constituinte por Minas Gerais, reelegendo-se como deputado federal em 1934. Em 1941, foi designado embaixador do Brasil na Venezuela. De 1951 até 1953 foi ministro da Justiça do segundo governo de Getúlio Vargas. Em 1956 foi nomeado prefeito do então Distrito Federal, permanecendo na prefeitura até 1958, quando assumiu o Ministério das Relações Exteriores . Depois disso, foi indicado para embaixador brasileiro em Portugal, exercendo o cargo de 1959 até 1965. Seu governo do estado da Guanabara foi de intensa radicalização política, pois não era o candidato preferido da ditadura militar, em virtude de seu envolvimento político com Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek (de quem foi Ministro das Relações Exteriores), tendo havido inclusive uma tentativa frustrada, por parte de Carlos Lacerda, de depô-lo antes do início de seu mandato. Após o fim de seu mandato, retirou-se da política, vindo a falecer em 1981. Seu nome hoje batiza o Viaduto Negrão de Lima, que corta o bairro de Madureira e o Campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), ambos no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, além de nomear um bairro da cidade de Goiânia e uma praça na cidade Nepomuceno, de onde é natural. Referências
Ligações externas
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