Por volta do ano 1000, a região foi invadida por povos tupis procedentes da Amazônia, que expulsaram os habitantes originais tapuias para o interior do continente. No século XVI, a região era habitada pela tribo tupi dos tupinambás.[7]
O povoamento de origem europeia de seu território teve início no século XVII, por portugueses que ali se estabeleceram, instalando engenhos e desenvolvendo a cultura da cana-de-açúcar. Em 1898, com a instalação de uma casa comercial, formou-se o arraial de Baixa do Jacuípe. Conceição do Jacuípe é "batizada" como Berimbau devido à feirinha surgida em 1914, que servia para a comercialização de pequenos produtos, sendo visitada por violeiros, pandeiristas e tocadores de berimbau, surgindo, entre eles, um que fez uma trova cujo final falava da "Feira de Berimbau". Deste acontecimento, surgiu o segundo nome do local - "Feira de Berimbau".
Em 30 de dezembro de 1953, foi assinada a Lei 628, que transformou o povoado de Berimbau em Vila de Conceição do Jacuípe, subordinada ao município de Santo Amaro. Em 20 de outubro de 1961, o então governadorJuracy Montenegro Magalhães assinou a Lei 1531 que criou o município de Conceição do Jacuípe, desmembrado do município de Santo Amaro.
Cultura
A cultura da cidade está basicamente ligada ao berimbau e ao samba de roda, com o grupo "Raízes da Pindoba".
As principais festas que acontecem são os Festejos Juninos que movimentam a economia da cidade através dos visitantes das cidades circunvizinhas que vem para prestigiar os shows de grandes nomes da música brasileira. A cidade chega a receber um público de aproximadamente 100mil pessoas durante os 4 dias de festa.
A Festa da Padroeira do município também faz parte da cultura local. Durante 10 dias do mês de Dezembro os conjacuipenses vão a Praça da Matriz para prestar as devidas homenagens a Nossa Senhora da Conceição. A festa esta imbuída na história da cidade, acontecendo desde o seus primórdios.
Referências
↑IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010