Nasceu na região de Abitibi, da província do Quebec, sendo o terceiro filho de um total de oito, do casal: Pierre Ouellet e Graziella Michaud.[1]
Cursou Filosofia na Escola Normal de Amos de 1959 a 1964 e neste mesmo ano obteve o grau do bacharelado em Pedagogia na Universidade Laval. Completou os estudos de Teologia no Seminário Maior de Montreal, entre os anos de 1964 a 1968 e alcançou a licenciatura junto a Universidade de Montreal. Neste mesmo ano foi ordenado sacerdote pela Diocese de Amos, sendo nomeado vigário paroquial da Paróquia de Saint-Sauveur em Val-d'Or, até o ano de 1970.[1]
Ensinou filosofia no Seminário Maior de Bogotá, na Colômbia, neste período teve a intenção de integrar-se a Congregação de São Suplício (também chamado de São Sulpício, a congregação também é conhecida como a dos Padres Sulpicianos). Antes de unir-se a congregação religiosa, em 1972 cursou o noviciado em Montreal.[1]
Retomou os estudos, quando em 1983 conseguiu o doutorado em Teologia Dogmática junto a Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Em 1982 foi nomeado membro da direção e docente do Seminário Maior de Cali, na Colômbia e também era o responsável dos novos candidatos a ingressar na Congregação de São Suplício. Em 1984 foi nomeado reitor do Seminário de Manizales.[1]
Em 1988 foi eleito primeiro consultor do Conselho da Província Canadense da Congregação de São Suplício, cargo que ocupou até 1994. Em 1988 também fora nomeado membro da direção e docente do Seminário Maior de Montreal, do qual se tornou reitor em 1990, posteriormente foi reitor do Seminário São José de Edmonton, em 1994.[1]
No mês de junho de 2008 sua arquidiocese sediou o 49º Congresso Eucarístico Internacional. Em outubro 2008 participou da 12ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos no Vaticano, sendo o relator do documento final.[1]
BRASÃO: O azul evoca o céu da localidade de Abitibi, lugar de nascimento do Cardeal Marc Ouellet; as flores de Lis, as suas origens na província de Quebec e a Cruz sobre a montanha o gesto dos fundadores de Ville-Marie à aurora da colônia que se tornou a cidade de Montreal. O conjunto simboliza também a herança espiritual recebida da Congregação de São Suplício e da Comunidade São João, fundada por Hans Urs von Balthasar e Adrienne von Speyr. A Cruz gloriosa sobre o Calvário indica a vitória do Amor Trinitário sobre o pecado e a morte. A flor de Lis dourada representa Maria, símbolo da Igreja Imaculada; a Flor de Lis prateada representa o Apóstolo São João, símbolo da humanidade reconciliada. O todo confirma a unidade da Igreja para a qual o Senhor a convocou.